Toda vez que a moléstia te
ameaça, recorres necessariamente aos remédios que te liberem da apreensão.
Agentes calmantes para a dor...
Sedativos para a ansiedade...
Em suma, à face de qualquer
embaraço físico, procuras reabilitar as funções do órgão lesado.
Lembra-te de semelhante
impositivo e recorda que há pensamentos enfermiços de queixa e mágoa, de
prevenção e antipatia, a te solicitarem adequada medicação para que se te
restaure o equilíbrio.
E se nas doenças vulgares
reclamas despreocupação, em favor da cura, é natural que nos achaques do
espírito necessites de esquecimento para que se te refaçam as forças.
O perdão é, pois, remédio santo
para a euforia da mente na luta cotidiana.
Tanto quanto não deves conservar
detritos e infecções no vaso orgânico, não mantenhas aversão e rancor na
própria alma.
Perdoa a quantos te aborreçam,
perdoa a quantos te firam.
Perdoa agora, hoje e amanhã,
incondicionalmente.
Recorda que todas as criaturas
trazem consigo as imperfeições e fraquezas que lhes são peculiares, tanto
quanto, ainda desajustados, trazemos também as nossas.
E por isso que Jesus, o Emissário
Divino, crucificado pela perseguição gratuita, rogou a Deus, ante os próprios
algozes :
– “Pai, perdoa-lhes porque não
sabem o que fazem...”
E, deixando os ofensores nas
inibições próprias a cada um, sustentou em si a luz do amor que dissolve toda
sombra, induzindo-nos à conquista da luz eterna.
(Francisco Cândido Xavier por
Emmanuel. In: Palavras de Vida Eterna)
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