Referia-se Jesus aos próprios testemunhos, entretanto, podemos
igualmente aplicar-lhe os divinos conceitos a nós mesmos, desencarnados e
encarnados.
Cada discípulo terá sua hora de revelações do aproveitamento
individual.
As escolas primárias não dispensam o habitual quadro-negro,
destinado às demonstrações isoladas do aluno.
À frente do professor consciencioso, o aprendiz mostrará quanto
lucrou, sem os recursos do plágio afetuoso, entre companheiros.
Sobre a zona escura, o giz claro definirá, fielmente, a posição
firme ou insegura do estudante.
E não será isto mesmo o que se repete na escola vasta do mundo?
O homem, nas lutas vulgares, poderá socorrer-se, indefinidamente, dos bons
amigos. O Pai permite semelhantes contatos para que as oportunidades de
aprender se lhe tornem irrestritas; no entanto, lá vem “aquela hora” em que a
criatura deve tomar o giz alvo e puro das realizações espirituais, colocando-se
junto ao quadro-negro das provas edificantes.
Alguns aprendizes fracassam porque não sabem multiplicar os
bens, nem dividi-los. Ignoram como subtrair a luz das trevas, somam os
conflitos e formam equações de ódio e vingança. Esquecem-se de que Jesus
salientou o amor, por máxima glória, em todas as situações do apostolado
evangélico e que, mesmo na cruz, depois de receber os fatores da injúria, da
perseguição, da ironia e do desprezo, somou-os na tábua do coração, extraindo a
divina equação de serenidade, entendimento e perdão.
Oh! vós, que ides ao quadro-negro das atividades terrestres,
abandonai o giz escuro da desesperação! escrevei em caracteres de luz o que
aprendestes do Mestre Divino! Revela o próprio valor! Lembrai-vos que
instrutores benevolentes e sábios vos inspiram as mãos! Abençoai o quadro-negro
que vos pede o giz de suor e lágrimas, porque junto dele podereis conquistar o
curso maior!...
Vinha de Luz. Francisco C
Xavier por Emmanuel
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