A calúnia afetou o teu
comportamento, desanimando-te, porque lhe deste ouvido.
*
A maledicência causou-te danos
porque lhe permitiste consideração.
*
A perturbação alcançou os teus
ideais, porque fizeste uma pausa para conceder-lhe cidadania.
*
O ódio te macerou, porque o
agasalhaste no amor-próprio ferido.
*
A disputa desgostou-te o trabalho,
porque te permitiste engalfinhar na peleja imprópria.
*
A dúvida se estabeleceu em teus
painéis mentais, porque paraste na ação, perdendo tempo de alto valor.
*
Os acusadores estão sempre em faixa
inferior de vibração.
Concedeste-lhes atenção demasiada,
esperando que a opinião geral fosse a teu favor e descuraste de auscultar a
opinião de Deus.
*
Se trabalhas no bem e te acusam; se
és generoso e te denominam estroina; se és humilde e te chamam parvo; se
és disciplinado
e te apontam como rigoroso; se és cumpridor dos deveres e te execram por isso;
se insistes na prece e na ação evangélica, e te
menosprezam, esta é a opinião dos ociosos e dos fiscais da vida alheia, no
entanto, não é o conceito que de ti faz o Pai de Misericórdia.
*
Não te detenhas.
Não te deixes afligir pelas opiniões
desencontradas que te chegam, gerando sombra ou tumulto.
*
Acata as sugestões que conclamam à
ordem, que inspiram a paz e fomentam o progresso, sem extravagância nem
acusação.
Sempre houve e haverá aqueles que
produzem e aqueloutros que apenas opinam, acusam e perseguem.
Todos passam, mas a obra dos
realizadores permanece, desafiadora, tempos a fora, felicitando as vidas
em nome do Bem.
(Divaldo Pereira Franco por Joanna de Ângelis. In: viver e amar)
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