Para
amealhar recursos financeiros que será compelido a abandonar precipitadamente,
o homem muitas vezes adquire deploráveis enfermidades, que lhe corroem os
centros de força, trazendo a morte indesejável.
Comprando
sensações efêmeras para o corpo de carne, comumente recebe perigosos
males que o acompanham até aos últimos dias do veículo em que se movimenta na
Terra.
Encolerizando-se
por insignificantes lições do caminho, envenena órgãos vitais, criando fatais
desequilíbrios à vida física.
Recheando
o estômago, em certas ocasiões, estabelece a viciação de aparelhos importantes
da instrumentalidade fisiológica, renunciando à perfeição do vaso carnal pelo
simples prazer da gula.
Por que
temer os percalços da senda clara do amor e da sabedoria, se o trilho escuro do
ódio e da ignorância permanece repleto de forças vingadoras e perturbantes?
Como
recear o cansaço e o esgotamento, as complicações e incompreensões, os
conflitos e os desgostos decorrentes da abençoada luta pela suprema vitória do
bem, se o combate pelo triunfo provisório do mal conduz os batalhadores a
tributos aflitivos de sofrimento?
Gastemos
nossas melhores possibilidades a serviço do Cristo, empenhando-lhe nossas
vidas.
A arma
criminosa que se quebra e a medida repugnante consumada provocam sempre
maldição e sombra, mas para o servo dilacerado no dever e para a lâmpada que se
apaga no serviço iluminativo reserva-se destino diferente.
Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Pão Nosso
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