“Que
diremos pois à vista destas coisas?
Se Deus é
por nós, quem será contra nós?”
Paulo
(Romanos, 8:31)
A interrogação de Paulo ainda representa precioso tema para a comunidade
evangélica dos dias que correm.
Perante nosso esforço desdobra-se campo imenso, onde o Mestre nos
aguarda a colaboração resoluta.
Muitas vezes, contudo, grande número de companheiros prefere abandonar a
construção para disputar com malfeitores do caminho.
Elementos adversos nos cercam em toda parte.
Obstáculos inesperados se desenham ante os nossos olhos aflitos, velhos
amigos deixam-nos a sós, situações favoráveis, até ontem, são metamorfoseadas
em hostilidades cruéis.
Enormes fileiras de operários fogem ao perigo, temendo a borrasca e esquecendo
o testemunho.
Entretanto, não fomos situados na obra a fim de nos rendermos ao pânico,
nem o Mestre nos enviou ao trabalho com o objetivo de confundir-nos através de
experiências dos círculos exteriores.
Fomos chamados a construir.
Naturalmente, deveremos contar com as mil eventualidades de cada dia,
suscetíveis de nascer das forças contrárias, dificultando-nos a edificação;
nosso dia de luta será assediado pela perturbação e pela fadiga. Isto é
inevitável num mundo que tudo espera do cristão genuíno.
Em razão de semelhante imperativo, entre ameaças e incompreensões da
senda, cabe-nos indagar, bem humorados, à maneira do apóstolo aos
gentios:
– “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”
Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Pão Nosso
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