“E, com
muitas parábolas semelhantes, lhes
dirigia a
palavra, segundo o que podiam
compreender.”
(Marcos, 4:33)
Na difusão dos ensinamentos evangélicos, de quando em quando encontramos
pregadores rigorosos e exigentes.
Semelhante anomalia não se verifica apenas no quadro geral do serviço.
Na esfera particular, não raro, surgem amigos severos e fervorosos que reclamam
desesperadamente a sintonia dos afeiçoados com os princípios religiosos que
abraçaram.
Discussões acerbas se levantam, tocando a azedia venenosa.
Belas expressões afetivas são abaladas nos fundamentos, por ofensas
indébitas.
Contudo, se o discípulo permanece realmente possuído pelo propósito de
união com o Mestre, tal atitude é fácil de corrigir.
O Senhor somente ensinava aos que o ouviam, “segundo o que podiam
compreender”.
Aos apóstolos conferiu instruções de elevado valor simbológico, enquanto
que à multidão transmitiu verdades fundamentais, através de contos simples. A
conversação d’Ele diferia, de conformidade com as necessidades espirituais
daqueles que o rodeavam.
Jamais violentou a posição natural de ninguém.
Se estás em serviço do Senhor, considera os imperativos da iluminação,
porque o mundo precisa de servidores cristãos e, não, de tiranos doutrinários.
Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Pão Nosso
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