“Porque o Cristo me enviou, não
para batizar,
mas para evangelizar; não em
saboaria de
palavra, para que a cruz do Cristo se
não faça vã.” Paulo (I Coríntios, 1:17)
Geralmente, quando
encarnados, sentimos vaidoso prazer em atrair o maior número de pessoas para o
nosso modo de crer.
Somos
invariavelmente bons pregadores e eminentemente sutis na criação de raciocínios
que esmaguem os pontos de vista de quantos nos não possam compreender no
imediatismo da luta.
No primeiro pequeno
triunfo obtido, tornamo-nos operosos na consulta aos livros santos, não para
adquirir mais vasta iluminação e, sim, com o objetivo de pesquisar as letras
humanas das divinas escrituras, buscando acentuar as afirmativas vulneráveis de
nossos opositores.
Se católicos
romanos, insistimos pela observância de nossos amigos à frequência da missa e
dos sacramentos materializados; se adeptos das igrejas reformadas, exigimos o comparecimento
geral ao culto externo; e, se espiritistas, buscamos multiplicar as sessões de
intercâmbio com o plano invisível.
Semelhante esforço
não deixa de ser louvável em algumas de suas características, todavia, é
imperioso recordar que o aprendiz do Evangelho, quando procura sinceramente
compreender o Cristo, sente-se visceralmente renovado na conduta íntima.
Quando Jesus
penetra o coração de um homem, converte-o em testemunho vivo do bem e manda-o a
evangelizar os seus irmãos com a própria vida e, quando um homem alcança Jesus,
não se detém, pura e simplesmente, na estação das palavras brilhantes, mas vive
de acordo com o Mestre, exemplificando o trabalho e o amor que iluminam a vida,
a fim de que a glória da cruz não se faça vã.
De “Pão Nosso”, de Francisco
Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel
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