Desista de brandir o açoite da condenação sobre aspectos da vida alheia.
Esqueça o azedume da ingratidão em defesa da própria paz.
Não pretenda refazer radicalmente a experiência do próximo a pretexto de
auxiliá-lo.
Remova as condições de vida e os objetos de uso pessoal, capazes de
ambientar a humilhação indireta.
Evite categorizar os menos felizes à conta de proscritos à fatalidade do
sofrimento.
Não espere entendimento e ponderação do estômago vazio.
Aceite de boa mente os pequeninos favores com que alguém procure
retribuir-lhe os sinais de fraternidade e as lembranças singelas.
Seja pródigo em atenções para com o amigo em prova maior que a sua,
desfazendo aparentes barreiras que possam surgir entre ele e você.
Conserve invariável clima de confiança e alegria aa contato dos
companheiros.
Não recuse doar afeto, comunicabilidade e doçura, na certeza de que a
violência é inconciliável com a bênção da simpatia.
Sustente pontualidade em seus compromissos e jamais demonstre
impaciência ou irritação.
Dispense intermediários nas tarefas mais simples e cumpra o que
prometer.
Mantenha uniformidade de gentileza em qualquer parte, com todas as
criaturas.
Recorde que o auxílio inclui bondade e humildade, lhaneza e
solidariedade para ser não somente alegria e reconforto naquele que dá e
naquele que recebe, mas também segurança e felicidade na senda de todos.
De
“IDEAL ESPÍRITA”, de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira – André Luiz
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