"O jovem de hoje, pelas determinações
biológicas do Planeta, será o velho de amanhã; e o ancião de agora, pela lei
sublime da reencarnação, será o moço do futuro." - André Luiz
Infância, juventude, madureza e velhice são simples
fases da experiência material.
A vida é essência divina e a juventude é seiva
eterna do espírito imperecível.
Mocidade da alma é condição de todas as criaturas
que receberam com a existência o aprendizado sublime, em favor da iluminação de
si mesmas e que acolheram no trabalho incessante do bem o melhor programa de
engrandecimento e ascensão da personalidade.
A velhice, pois, como índice de senilidade
improdutiva ou enfermiça, constitui, portanto, apenas um estado provisório da
mente que desistiu de aprender e de progredir nos quadros de luta redentora e
santificante que o mundo nos oferece.
Nesse sentido, há jovens no corpo físico que
revelam avançadas características de senectude, pela ociosidade e rebeldia a
que se confinam, e velhos na indumentária carnal que ressurgem sempre à maneira
de moços invulneráveis, clareando as tarefas de todos pelo entusiasmo e
bondade, valor e alegria com que sabem fortalecer os semelhantes na jornada
para a frente.
Se a individualidade e o caráter não dependem da
roupa com que o homem se apresenta na vida social, a varonilidade juvenil e o
bom ânimo não se acham escravizados à roupagem transitória.
O jovem de hoje, pelas determinações biológicas do
Planeta, será o velho de amanhã; e o ancião de agora, pela lei sublime da
reencarnação, será o moço do futuro.
Lembramo-nos, porém, de que a Vida é imortal, de
que o Espiritismo é escola ascendente de progresso e sublimação, de que o
Evangelho é luz eterna, em torno da qual nos cabe dever de estruturar as nossas
asas de Sabedoria e de Amor e, num abraço compreensivo de verdadeira
fraternidade, no círculo das esperanças, dificuldades e aspirações que nos
identificam uns com os outros, continuemos trabalhando.
Do
livro "Correio Fraterno", André Luiz/Francisco Cândido Xavier
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