“Mas nada quis fazer sem o teu parecer,
para que o teu benefício não fosse por
obrigação, e sim de livre vontade”.
– Paulo. (FILÉMON, 1:14)
Orgulha-se
o homem de teres e haveres e costuma declarar, às vezes com excelentes razões,
que os ajuntou à custa de esforço enorme... Entretanto, o Senhor é quem lhe
emprestou os meios para adquiri-los, esperando que ele os administre
sensatamente.
Envaidece-se
da cultura intelectual e, frequentemente, assevera, em algumas circunstâncias
com seguras justificativas, que deve os tesouros do pensamento aos sacrifícios
que despendeu para estudar... Todavia, o Senhor é quem lhe confiou os valores
da inteligência para que ele os abrilhante na construção da felicidade comum a
todos.
Ensoberbece-se
do poder de que dispõe, afirmando, em determinados casos não sem motivo, que
efetuou semelhante aquisição a preço de trabalho e sofrimento... No entanto, é
o Senhor quem lhe propiciou os recursos para a conquista da autoridade, na
expectativa de que ele a exerça dignamente.
Ufana-se
com respeito à saúde que usufrui e proclama, em certas ocasiões com base
respeitável que mantém a euforia orgânica a expensas de rigorosa disciplina
pessoal... Contudo, o Senhor é quem lhe faculta os elementos essenciais de
sustentação do próprio equilíbrio, a fim de que ele empregue o corpo no
levantamento do bem geral.
Rejubila-te,
pois, com as possibilidades de auxiliar, instruir, determinar e agir, mas,
consoante o ensinamento do Apóstolo, não olvides que a bondade do Senhor vige
nos alicerces de tudo o que tens e reténs, a fim de que te consagres ao serviço
dos semelhantes, na edificação do Mundo Melhor, não como quem assim procede,
através de constrangimento, mas de livre vontade.
Francisco Cândido Xavier por Emmanuel. In: Palavras
de vida eterna
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