“Qual dentre vós é o homem que se o
filho lhe pede umpão lhe dará
uma pedra?” – Jesus.(MATEUS, 7:9)
Um
pai terrestre, conquanto as deficiências compreensíveis da condição humana,
jamais oferece pedra ao filho que pede pão.
Certamente
que, em lhe examinando essa ou aquela solicitação, considerará os imperativos
de tempo, circunstância, necessidade ou lugar.
Se
o filho é ainda criança, não lhe entrega dinamite para brincar, porque o menino
formule a rogativa ensopando-se de lágrimas; se o filho jaz perturbado, não lhe
confere a direção da família, pelo fato de recolher-lhe petitórios comoventes;
se o filho, por várias vezes, deixou a casa em ruína, por desperdício
delituoso, não lhe restituirá, de pronto, o governo dos assuntos domésticos, só
pelo motivo de se ver rodeado de súplicas; e, se o filho permanece atrasado no
progresso escolar, não lhe autoriza regalos prolongados, unicamente porque lhe
ouça enternecedores requerimentos.
Em
hipótese alguma, aniquilará as esperanças dos descendentes, mas,no interesse
deles próprios, lhe concederá isso ou aquilo, consultando-lhes a conveniência e
a segurança, até que se ergam ao nível da madureza, responsabilidade,
merecimento e habilitação, suscetíveis de lhes assegurar a liberdade de pedir o
que desejem.
Isso
acontece aos pais terrenos...
Desse
modo, se experimentas desconfiança e inquietação, no ato de orar, simplesmente
porque choras e sofres, lembra-te da compaixão e do discernimento que já
presidem o lar humano e não descreias da perfeita e infinita misericórdia do
Pai Celestial.
Francisco Candido Xavier por Emmanuel. In: Palavras
de vida eterna
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