Senhor, Jesus.
Com a nossa jubilosa gratidão pela
assistência de todos os minutos - humildes servos daqueles servidores que te
sabem realmente servir -, aqui te ofertamos o nosso louvor singelo, a que se
aliam as nossas súplicas incessantes.
No campo de atividade em que nos
situas, por acréscimo de confiança e misericórdia, faze-nos sentir que todos os
patrimônios da vida te pertencem, a fim de que a ilusão não nos ensombre o
roteiro.
Mostra-nos, senhor, que nada
possuímos além das nossas necessidades de regeneração, para que aprendamos a
cooperar contigo, em nosso próprio favor.
E, na ação a que nos convocas,
ilumina-nos o passo para que não estejamos distraídos.
Que a nossa humildade não seja
orgulho.
Que o nosso amor não seja egoísmo.
Que a nossa fé não seja discórdia.
Que a nossa justiça não seja
violência.
Que a nossa coragem não seja
temeridade.
Que a nossa segurança não seja
preguiça.
Que a nossa simplicidade não seja
aparência.
Que a nossa caridade não seja
interesse.
Que a nossa paz não seja frio
enregelante.
Que a nossa verdade não seja fogo
destruidor.
Em torno de nós, Mestre, alonga-se,
infinito, o campo do bem, a tua gloriosa vinha de luz, em que te consagras com
os homens, pelos homens e para os homens à construção do reino de Deus.
Dá-nos o privilégio de lutar e sofrer
em tua causa e ensina-nos a conquistar, pelo suor da cada dia, o dom da
fidelidade, com o qual estejamos em comunhão contigo em todos os momentos de
nossa vida.
Assim seja.
Francisco
Cândido Xavier por Emmanuel. In: Vozes do grande Além
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