“Portanto, aquele que sabe que deve
fazer o bem e não o faz, nisso esta
pecando”. (TIAGO, 4:17.)
Censuras
com grande alarde os que se oneraram, nos delitos do furto; entretanto, se
acumulas, inutilmente, os recursos necessários ao sustento do próximo, não
podes alegar inocência.
Acusas os
que desceram à criminalidade, mas, se nada realizas pela extinção da
delinquência, não te cabe o direito de reprovar.
Apontas o
egoísmo dos governantes; no entanto se te afervoras no egoísmo dos dirigidos,
deitas apenas conversa vã.
Criticas
todos aqueles que instruem os seus irmãos de maneira deficiente; contudo, se dispões
de competência e foges ao plantio da educação, não estarás tranquilo contigo
mesmo.
Clamas
contra aqueles companheiros que categorizas por rebeldes e viciados, quando
lhes anotas a presença no trabalho de socorro aos semelhantes; todavia, se te
sentes virtuoso e não levantas sequer uma palha em favor dos que sofrem, as
sentenças que te saem da boca não passarão de injustiça.
Entra no
serviço da alma e coração, para que possas comentá-lo.
Ninguém
pode exigir dos outros o que não dá de si mesmo.
Quem sabe
o que deve fazer, e não faz, deserta dos deveres que lhe competem, caindo em
omissão lamentável, e, se atrapalhar quem procura fazer, certamente responderá
com dobradas obrigações pelo que não fizer.
(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel.
In: Palavras de Vida Eterna)
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