“Permanecei em mim e eu permanecerei em vós.
Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo,
se não permanecer na videira, assim nem vós o
podeis dar, se não permanecerdes em mim.”
– Jesus. (JOÃO, 15:4)
Produzimos.
Tudo
o que é alguma coisa produz algo.
Elementos
considerados desprezíveis estão fazendo isso ou aquilo.
Pedras
produzem aspereza.
Espinhos
produzem lacerações.
Lama
produz sujidade.
Martelo
produz golpes.
Entretanto,
se produzimos para o bem, esses mesmos recursos, em nossas mãos, veem-se
promovidos a instrumentos valiosos, porquanto, pedras ajudam nas construções,
espinhos de natureza técnica podem colaborar no serviço cirúrgico, lama
devidamente tratada é terra de sementeira, e martelo controlado é auxiliar
prestimoso.
Cada
criatura, desse modo, produz conforme os agentes em que se inspira.
Os
seres mais lastimáveis, ainda que não queiram, estão produzindo sempre.
O
delinquente produz o desequilíbrio.
O
viciado produz o desregramento.
O
preguiçoso produz a miséria.
O
pessimista produz o desânimo.
Onde
estiveres, estás produzindo, de acordo com as influências a que te afeiçoas, e
atuando mecanicamente sobre todos aqueles que se afeiçoam ao teu medo de ser.
Todos
produzimos, inevitavelmente.
Aprendizes
do Evangelho, na escola espírita-cristã, recordemos, pois, a lição do Cristo :
“Permanecerei convosco se permanecerdes em mim.”
(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel. In: Palavras de Vida Eterna)
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