quinta-feira, 13 de novembro de 2014

PIEDADE DO VERBO



Não olvides aquela piedade ao alcance de todos, grande e nobre em todos os lances da vida!...
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Ampara sem ferir e socorre sem humilhar.
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Erguida nos alicerces do perdão claro e simples, ainda mesmo nas horas graves, a piedade é paz e compreensão.
Referimo-nos à piedade do verbo, sem a qual o ouro e o pão da beneficência amargam mais que o fel.
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Não te esqueças da palavra que reergue e abençoa e que, sendo amparo e renovação, brilha no mundo à maneira de luz solar.
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Fácil será sempre distinguir os fracassos e os erros, as mazelas e as deserções.
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Fácil será destacar chagas e cicatrizes, indicando-lhes medicação adequada...
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Entretanto, o amor que vem do Alto, levantando almas e vidas, usa o verbo mágico do entendimento que reconforta e restaura.
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Grande serás no mundo, repartindo as sobras da mesa e os recursos da bolsa, em favor daqueles que te partilham a marcha humana, no entanto, serás bem-aventurado pela palavra consoladora com que operes a ressurreição das esperanças semimortas.
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Em casa ou na via pública, à frente dos homens ou diante da natureza, não condenes onde não possas auxiliar.
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Cala a frase impensada, adoça a inflexão de tua voz e conversa auxiliando.
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Muitos semeiam moedas e distribuem alimento, diminuindo o tiranizante poder da penúria.
Muitos espalham o alfabeto e a instrução, reduzindo a influência da ignorância.
Entretanto, somente pelo verbo compassivo, é que a caridade se faz amor e que a cultura se converte em educação, ante a misericórdia e a justiça de Deus.



(De “NÓS”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)

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