Na leitura do
Evangelho, é necessário fixar o pensamento nas lições divinas, para que lhes sorvamos
o conteúdo de sabedoria.
No versículo sob
nossa atenção, reparamos em Paulo de Tarso o exemplo da suprema humildade,
perante os desígnios da Providência.
Escrevendo aos
Efésios, declara-se o apóstolo prisioneiro do Senhor.
Aquele homem sábio e
vigoroso, que se rendera a Jesus, incondicionalmente, às portas de Damasco,
revela à comunidade cristã a sublime qualidade de sua fé.
Não se afirma
detento dos romanos, nem comenta a situação que resultava da intriga judaica.
Não nomeia os algozes, nem se refere às sentinelas que o acompanham de perto.
Não examina serviços
prestados.
Não relaciona
lamentações.
Compreendendo que
permanece a serviço do Cristo e cônscio dos deveres sagrados que lhe competem,
dá-se por prisioneiro da Ordem Celestial e continua tranquilamente a própria
missão.
Simples frase
demonstra-lhe a elevada concepção de obediência.
Anotando-lhe a nobre
atitude, conviria lembrar a nossa necessidade de conferir primazia à vontade de
Jesus, em nossas experiências.
Quando predominarem,
nos quadros da evolução terrestre, os discípulos que se sentem administradores
do Senhor, operários do Senhor e cooperadores do Senhor, a Terra alcançará
expressiva posição no seio das esferas.
Imitando o exemplo
de Paulo, sejamos fiéis servidores do Cristo, em toda parte. Somente assim,
abandonaremos a caverna da impulsividade primitiva, colocando-nos a caminho do
mundo melhor.
Livro: Vinha de Luz –
Emmanuel – Chico Xavier
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