Espiritualmente
falando, apenas conhecemos um gênero temível de morte – a da consciência
denegrida no mal, torturada de remorso ou paralítica nos despenhadeiros que
marginam a estrada da insensatez e do crime.
É chegada
a época de reconhecermos que todos somos vivos na Criação Eterna.
Em virtude
de tardar semelhante conhecimento nos homens, é que se verificam grandes erros.
Em razão disso, a Igreja Católica Romana criou, em sua teologia, um céu e um inferno
artificiais; diversas coletividades das organizações evangélicas protestantes
apegam-se à letra, crentes de que o corpo, vestimenta material do Espírito,
ressurgirá um dia dos sepulcros, violando os princípios da Natureza, e inúmeros
espiritistas nos têm como fantasmas de laboratório ou formas esvoaçantes, vagas
e aéreas, errando indefinidamente.
Quem passa
pela sepultura prossegue trabalhando e, aqui, quanto aí, só existe desordem
para o desordeiro. Na Crosta da Terra ou além de seus círculos, permanecemos
vivos invariavelmente.
Não te
esqueças, pois, de que os desencarnados não são magos, nem adivinhos. São
irmãos que continuam na luta de aprimoramento.
Encontramos
a morte tão somente nos caminhos do mal, onde as sombras impedem a visão
gloriosa da vida.
Guardemos
a lição do Evangelho e jamais esqueçamos que Nosso Pai é Deus dos vivos
imortais.
Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Pão Nosso
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