domingo, 24 de julho de 2022

NA INTIMIDADE DOMÉSTICA


 “Em verdade vos digo que, quando o fizestes a um

destes meus pequeninos irmãos a mim o fizestes.” – Jesus

(Mateus, 25:40)

 

“Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na

humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho.”

(ESE, Cap. 15, 3)

 

              A história do bom samaritano, repetidamente estudada, oferece conclusões sempre novas.

              O viajante compassivo encontra o ferido anônimo na estrada.

              Não hesita em auxiliá-lo.

              Estende-lhe as mãos.

              Pensa-lhe as feridas.

              Recolhe-o nos braços sem qualquer ideia de preconceito.

              Conduza-o ao albergue mais próximo.

              Garante-lhe a pousada.

              Olvida conveniências e permanece junto dele, enquanto necessário.

              Abstém se de indagações.

              Parte ao encontro do dever, assegurando-lhe a assistência com os recursos da própria bolsa, sem prescrever-lhe obrigações.

              Jesus transmitiu-nos à parábola, ensinando-nos o exercício de caridade real, mas, até agora, transcorridos quase dois milênios, aplicamo-la, via, de regra, às pessoas quê não nos comungam o quadro particular Quase sempre, todavia, temos os caídos do reduto doméstico.

              Não descem de Jerusalém para Jericó, mas tombam da fé para a desilusão e da alegria para dor, espoliados nas melhores esperanças, em rudes experiências.

              Quantas vezes, surpreendemos as vítimas da obsessão e do erro, da tristeza e da provação, dentro de casa! Julgamos, assim, que a parábola do bom Samaritano produzirá também efeitos admiráveis, toda vez que nos decidirmos a usá-la, na vida íntima, compreendendo e auxiliando aos vizinhos e companheiros, parentes e amigos sem nada exigir e sem nada perguntar.

             

Emmanuel (Espírito). Livro da Esperança.
(psicografado por) Francisco Cândido Xavier.
Uberaba: Comunidade Espírita Cristã. Capítulo Quarenta.

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