Alguém
recusou a verdade e a bênção de que te fizeste mensageiro?
Insiste
ainda.
Não
abandones o ensejo de estender o bem.
Não
profiras palavra de maldição, não acuses, não critiques.
Cada
criatura vive no centro de problemas nem sempre acessíveis ao nosso primeiro
olhar.
Persevera
nas demonstrações de bondade e compreensão.
É
possível que a tua frase contundente fira o próximo.
Ministremos
a cada doente o remédio que lhe corresponde.
O
sorriso de fraternidade, a ajuda silenciosa, a humildade sem alarde, a flor da
gentileza e o gesto amigo cabem, prodigiosamente, em qualquer parte.
Acima
do “convencer”, permanece o “auxiliar”.
Ao
grelo tenro não se pedem os frutos da árvore venerável e do vinagre compacto
não se deve esperar a corrente de mel.
Aproveitemos
o tempo, espalhando o amor com que o Cristo nos dotou os corações.
É
possível que o veio de ouro esteja profundo na montanha da ignorância e da
maldade...
Insistamos,
porém, e lavremos a terra, penetrando-lhe os recessos, sem ruído e sem ofensa.
Dificuldades
incontáveis ocultam, ainda hoje, a visão da riqueza escondida?
Não
importa.
Amanhã,
o sol reaparecerá, outra vez, no horizonte, a chuva da divina misericórdia terá
lavado os detritos do solo e atingiremos a glória da realização.
Atende
ao bem, agora, em paz, hoje e amanhã, aqui e onde estiveres, porque Jesus
igualmente persiste nele e prometeu que o Reino da Luz será conferido a quantos
saibam perseverar até o fim.
De “Nosso Livro”, de Francisco Cândido Xavier
– Espíritos diversos – Emmanuel
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