Estudos e dissertações em torno da
substância religiosa de “O Céu e o Inferno”,
de Allan Kardec, 1ª. Parte, Cap. V, Item 5
Contempla o mundo a que voltaste, através da reencarnação, para resgatar o
passado e construir o futuro.
Sol que brilha, nuvem que passa, vento que ondula, terra expectante, árvore
erguida, fonte que corre, fruto que alimenta e flor que perfuma utilizam a
riqueza das horas para servir.
Aproveita, igualmente, os minutos, para fazeres o melhor.
*
Perdeste nobres aspirações em desenganos esmagadores; no entanto, as esperanças
renascem no coração dilacerado, à maneira de rosas sobre ruínas.
Perdeste créditos valiosos na insolvência passageira que te aflige o caminho;
todavia, o trabalho dar-te-á recursos multiplicados para conquistas novas.
Perdeste felizes ocasiões de prosperidade e alegria, à vista da calúnia com que
te ferem, mas, no culto da tolerância, removerás a maledicência, demandando
níveis mais altos.
Perdeste familiares queridos que te largaram à solidão; no entanto,
recuperá-los-á tão logo consigas sazonar os frutos do entendimento, na esfera
da própria alma.
Perdeste afeitos sublimes na fronteira da morte; todavia, reaverás todos eles
um dia, quando te sentires de espírito libertado, nos planos da Grande Luz.
Perdeste dons preciosos, na enfermidade que te flagela, mas o próprio corpo
físico é santuário que se refaz.
*
Observa, contudo, o que fazes do tempo e vale-te dele para instalar bondade e
compreensão, discernimento e equilíbrio, em ti mesmo, porque o dia que deixas
passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
De “Justiça Divina”, de Francisco Cândido Xavier
pelo Espírito Emmanuel
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