“E
outra vez lhes falou Jesus, dizendo:
Eu sou a luz do mundo; quem me segue
não andará em trevas, mas terá a luz da
vida.” - (João, 8:12)
Há crentes que se não esquivam às imposições
do culto exterior.
Reclamam a genuflexão e o público
trovejante, de momento a momento.
Preferem outros o comentário leviano, acerca
das atividades gerais da fé religiosa, confiando-se a querelas inúteis ou
barateando os recursos divinos.
A multidão dos seguidores, desse tipo,
costuma declarar que as atitudes externas e as discussões doentias representam
para ela sacrossanto dever; contudo, tão logo surgem inesperados golpes do
sofrimento ou da experiência na estrada vulgar, precipita-se em sombrio
desespero, recolhendo-se em abismos sem esperança.
Nessas horas cinzentas, os aprendizes
sentem-se abandonados e oprimidos, mostrando a insuficiência interna. Muitos se
fazem relaxados nas obrigações, afirmando-se desprotegidos de Jesus ou
esquecidos do Céu.
Isso ocorre, porém, porque não ouviram a
revelação divina, qual se faz necessário.
O Mestre não prometeu claridade à senda dos
que apenas falam e crêem. Assinou, no entanto, real compromisso de assistência
continua aos discípulos que o seguem. Nesse passo, é importante considerar que
Jesus não se reporta a lâmpadas de natureza física, cujas irradiações ferem os
olhos orgânicos. Assegurou a doação de luz da vida. Quem efetivamente se dispõe
a acompanhá-lo, não encontrará tempo a gastar com exames particularizados de
nuvens negras e espessas, porque sentirá a claridade eterna, dentro de si
mesmo.
Quando fizeres, pois, o costumeiro balanço
de tua fé, repara, com honestidade imparcial, se estás falando apenas do Cristo
ou se procuras seguir-lhe os passos, no caminho comum.
Livro:
Vinha de Luz. Francisco C. Xavier por Emmanuel
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