quarta-feira, 11 de novembro de 2020

O VASO



“Que cada um de vós saiba possuir o seu

vaso em santificação e honra.”

– Paulo. (I Tessalonicenses, 4:4)

 

A recomendação de Paulo de Tarso aos tessalonicenses ainda se reveste de plena atualidade.

O vaso da criatura é o corpo que lhe foi confiado. O homem comum, em sua falsa visão do caminho evolutivo, inadvertidamente procura saturá-lo de enfermidade, lama e sombras e, em toda parte, observam-se consequências funestas de semelhantes desvios.

Aqui, aparecem abusos da alimentação; além, surgem excessos inconfessáveis. Existências numerosas esbarram no túmulo, à maneira de veículos preciosos atropelados ou esmagados pela imprevidência.

Entretanto, não faltam recursos da Bondade Divina para que o patrimônio se mantenha íntegro, nas mãos do beneficiário que é a nossa alma imortal.

A higiene, a temperança, a medicina preventiva, a disciplina jamais deverão ser esquecidas.

O Pai Compassivo não se despreocupa das necessidades dos filhos, mas sim os próprios filhos é que menoscabam os valores que a Sabedoria Infinita lhes empresta por amor. Alguns superlotam o vaso sagrado com bebidas tóxicas e estonteantes, transformam-no outros em máquina da gula carniceira, quando o não despedaçam nos choques do prazer delituoso.

Em obedecer aos impositivos de equilíbrio, na Lei Divina, reside a magnífica prova para todos os filhos da inteligência e da razão. Raros saem dela integralmente vitoriosos. A maioria espera milagres para exonerar-se dos compromissos assumidos, olvidando que o problema do resgate e do reajustamento compete a cada um.

O melhor pai terrestre não conseguirá preservar o vaso dos filhos, senão transmitindo-lhes as diretrizes do reto proceder. Fora, pois, da lição da palavra e do exemplo, é imprescindível reconhecer que cada criatura deve saber possuir o próprio vaso em santificação e honra para Deus.

 

 

 

De “Vinha de Luz”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel

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