“Que
cada um de vós saiba possuir o seu
vaso em santificação e honra.”
– Paulo. (I Tessalonicenses, 4:4)
A recomendação de Paulo de Tarso aos
tessalonicenses ainda se reveste de plena atualidade.
O vaso da criatura é o corpo que lhe foi
confiado. O homem comum, em sua falsa visão do caminho evolutivo,
inadvertidamente procura saturá-lo de enfermidade, lama e sombras e, em toda
parte, observam-se consequências funestas de semelhantes desvios.
Aqui, aparecem abusos da alimentação; além,
surgem excessos inconfessáveis. Existências numerosas esbarram no túmulo, à
maneira de veículos preciosos atropelados ou esmagados pela imprevidência.
Entretanto, não faltam recursos da Bondade
Divina para que o patrimônio se mantenha íntegro, nas mãos do beneficiário que
é a nossa alma imortal.
A higiene, a temperança, a medicina
preventiva, a disciplina jamais deverão ser esquecidas.
O Pai Compassivo não se despreocupa das
necessidades dos filhos, mas sim os próprios filhos é que menoscabam os valores
que a Sabedoria Infinita lhes empresta por amor. Alguns superlotam o vaso
sagrado com bebidas tóxicas e estonteantes, transformam-no outros em máquina da
gula carniceira, quando o não despedaçam nos choques do prazer delituoso.
Em obedecer aos impositivos de equilíbrio,
na Lei Divina, reside a magnífica prova para todos os filhos da inteligência e
da razão. Raros saem dela integralmente vitoriosos. A maioria espera milagres
para exonerar-se dos compromissos assumidos, olvidando que o problema do
resgate e do reajustamento compete a cada um.
O melhor pai terrestre não conseguirá
preservar o vaso dos filhos, senão transmitindo-lhes as diretrizes do reto
proceder. Fora, pois, da lição da palavra e do exemplo, é imprescindível
reconhecer que cada criatura deve saber possuir o próprio vaso em santificação
e honra para Deus.
De
“Vinha de Luz”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel
Nenhum comentário:
Postar um comentário