“Portanto,
dai a cada um o que deveis;
a
quem tributo, tributo; a quem imposto,
imposto;
a quem temor, temor; a quem
honra,
honra.” - Paulo. (Romanos, 13:7)
Todos
nós guardamos a dívida geral de amor uns para com os outros, mas esse amor e
esse débito se subdividem, através de inúmeras manifestações.
A
cada ser, a cada coisa, paisagem, circunstância e situação, devemos algo de
amor em expressão diferente.
A
criatura que desconhece semelhante impositivo não encontrou ainda a verdadeira
noção de equilíbrio espiritual.
Valiosas
oportunidades iluminativas são relegadas, pelas almas invigilantes, à
obscuridade e à perturbação.
Que
prodigioso éden seria a Terra se cada homem concedesse ao próximo o que lhe
deve por justiça!
O
homem comum, todavia, gravitando em torno do próprio “eu”, em clima de egoísmo
feroz, cerra os olhos às necessidades dos outros. Esquece-se de que respira no
oxigênio do mundo, que se alimenta do mundo e dele recebe o material
imprescindível ao aperfeiçoamento e à redenção. A qualquer exigência do campo
externo, agasta-se e irrita-se, acreditando-se o credor de todos.
Muitos
sabem receber, raros sabem dar.
Por
que esquivar-se alguém aos petitórios do fragmento de terra que nos acolhe o
espírito? por que negar respeito ao que comanda, ou atenção ao que necessita?
Resgata
os títulos de amor que te prendem a todos os seres e coisas do caminho.
Quanto
maior a compreensão de um homem, mais alto é o débito dele para com a
Humanidade; quanto mais sábio, mais rico para satisfazer aos impositivos de
cooperação no progresso universal.
Não
te iludas. Deves sempre alguma coisa ao companheiro de luta, tanto quanto à
estrada que pisas despreocupadamente. E quando resgatares as tuas obrigações,
caminharás na Terra recebendo o amor e a recompensa de todos.
De
“Vinha de Luz”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel
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