“Mas ajuntai
para vós tesouros no céu, onde
nem a traça
nem a ferrugem os consomem,
e onde os
ladrões não penetram nem
roubam.”
Jesus (Mateus, 6:20)
Em todas as fileiras cristãs se misturam ambiciosos de recompensa que
presumem encontrar, nessa declaração de Jesus, positivo recurso de vingança
contra todos aqueles que, pelo trabalho e pelo devotamento, receberam maiores
possibilidades na Terra.
O que lhes parece confiança em Deus é ódio disfarçado aos semelhantes.
Por não poderem açambarcar os recursos financeiros à frente dos olhos,
lançam pensamentos de critica e rebeldia, aguardando o paraíso para a desforra
desejada.
Contudo, não será por entregar o corpo ao laboratório da natureza que a
personalidade humana encontrará, automaticamente, os planos da Beleza
Resplandecente.
Certo, brilham santuários imperecíveis nas esferas sublimadas, mas é
imperioso considerar que, nas regiões imediatas à atividade humana, ainda
encontramos imensa cópia de traças e ladrões, nas linhas evolutivas que se
estendem além do sepulcro.
Quando o Mestre nos recomendou ajuntássemos tesouros no céu,
aconselhava-nos a dilatar os valores do bem, na paz do coração.
O homem que adquire fé e conhecimento, virtude e iluminação, nos
recessos divinos da consciência, possui o roteiro celeste.
Quem aplica os princípios redentores que abraça, acaba conquistando essa
carta preciosa; e quem trabalha diariamente na prática do bem, vive amontoando
riquezas nos Cimos da Vida.
Ninguém se engane, nesse sentido.
Além da Terra, fulgem bênçãos do Senhor nos Páramos Celestiais,
entretanto, é necessário possuir luz para percebê-las.
É da Lei que o Divino se identifique com o que seja Divino, porque
ninguém contemplará o céu se acolhe o inferno no coração.
Emmanuel/Chico
Xavier
Livro: Pão Nosso
Livro: Pão Nosso
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