Entendei, ó simples, a prudência; e vós,
néscios, entendei a sabedoria. Pv. 8, v5
A prudência policia os pensamentos, ideias e atos, garante o equilíbrio e
sustenta a paz no coração.
A simplicidade não pode existir sem a prudência, tanto quanto o trabalho
elevado, sem o saber. O homem sábio não é só aquele admirado pelos outros. É o
que sabe viver em paz consigo mesmo, inspirado na paz dos semelhantes.
A prudência conserva a amizade, alimenta a confiança, abençoa a fraternidade e
é o agente conservador de todas as virtudes. Em ondas de justiça emitamos a
prudência em todas as direções para que, algum dia, ela possa se solidificar em
nós e por nós.
Prudência não é somente tolerância, é algo mais além. Não deixa fazer o que não
se pode, analisa, vigia, ora e mede. É justiça e é amor.
Não se adquire virtude de um dia para o outro, mas pode-se iniciar a sua
aquisição, a qualquer hora. O bom trabalhador, em qualquer oficina é digno de
seu salário.
O homem que educar a si mesmo, converterá o seu mundo íntimo, de trevas, em
celeiro de luz. E, nesse labor divino, ele próprio se tornará um sol, livre de
todas as sombras, filhas da ignorância.
De “Gotas de Luz”, de João Nunes Maia
pelo Espírito Carlos
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