Indispensável não esquecer que podes auxiliar a ti mesmo, através do amparo que
dispenses aos outros.
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Ocasiões
aparecem, nas quais um simples grito ou uma queixa velada podem ser os
dispositivos abertos a tumultos e sofrimentos sem conta.
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Se a nossa
agressividade é suscetível de exageros, aprendamos a corrigi-la para que não
venhamos a desencadear explosões de azedume ou de cólera naqueles que amamos.
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Se consegues
suportar a moléstia que te aflige, não lhe dramatizes os sintomas para que a
paz não se perca no ambiente em que vives.
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Todo estado
mental é contagioso, através da palavra em que se expressa.
Comunicamos o
que sentimos tanto quanto nos é possível doar do que somos e temos.
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Muitas vezes,
a criatura na Terra implora o Socorro Divino, derrubando os apoios humanos que
a Divina Providência lhe ergueu no caminho para que lhe sirvam de escora em
momentos justos.
*
Auxilia a ti
mesmo para que os outros te possam auxiliar.
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Em nossa
condição evolutiva, ainda não sabemos medir a resistência, uns dos outros.
Em razão
disso, guardemos a nossa dor ou a emenda que é positivamente nossa e exportemos
alegria e esperança onde estivermos.
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Quantos te
estimem a presença, compartilham-te o modo de ser.
Falam do que
dizes, conduzem para a frente os sentimentos que nutres e reagem aos teus
impulsos, conforme as tuas próprias ações.
*
Quando
pedires a Deus determinado tipo de amparo, não te esqueças de que Deus se
manifestará por aqueles com os quais te cercou as trilhas da existência.
*
Conservas os
corações amigos por bênçãos do Céu, seguindo-te os passos.
Não lhes
cries problemas para que não se perturbem, nem lhes imponhas inquietações
capazes de induzi-los ao desespero.
*
“Ajuda-te e
Deus te ajudará” — ensina a antiga sabedoria, mas, na maioria de nossas
petições e requerimentos, é imperioso ajudar aos outros, em nome de Deus, para
que, em nome de Deus, também os outros nos possam auxiliar.
De “Inspiração”, de Francisco
Cândido Xavier,
pelo Espírito Emmanuel
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