“Nenhum
servo pode servir a dois senhores.”
(Lucas:
capítulo 16º, versículo 13)
Será possível o consórcio da
Espiritualidade com as ambições mundanas?
Será crível amar as estrelas e
demorar-se no charco?
Pode-se estudar o bem e cultivar a
ilusão?
Permite-se o concurso da saúde no
organismo debilitado?
É factível a dedicação à caridade e o
comércio com a rebeldia?
Disse Jesus com propriedade
inalterável: —“Não se serve bem a dois senhores.”
Sem dúvida não nos encontramos diante
da necessidade de construir comunidades novas em que a ojeriza ao mundo se
patenteie pela fuga aos cometimentos humanos. Não estamos diante de uma
imposição para que se edifiquem células quistosas no organismo social, em que
os seus membros se transformem em marginais da vida contemporânea. Desejamos
aclarar quanto à necessidade de que aquele que encontrou a rota luminosa da
Verdade, por um princípio de coerência natural, não se deve permitir engodos.
Desde que não se podem coadunar
realidades que se contrapõem, tu que conheces os objetivos da vida não deves
permitir fixações e posições falsas que já deverias ter abandonado a benefício
da paz interior, enquanto conivindo com atitudes dúbias, navegando no mar das
indecisões, estarás na crista e nas baixadas das ondas das dúvidas sob as
contingências das posições emocionais em atropelo.
O convite do Cristo tem sido sempre
imperioso. Tomando se da charrua não se deve olhar para trás. Diante do desejo
da retificação, marchar para o bem e não tornar ao pecado...
Imprescindível decidas o que desejas da
vida, como conduzires a vida, qual a ideia que fazes da vida e por fim marcha
na direção da Vida que venhas a eleger como rota para a verdadeira Vida.
Convites
da Vida
Divaldo P.
Franco por Joanna de Ângelis
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