“Sede,
pois, vós outros, perfeitos, como
perfeito é
o vosso Pai celestial.”
(Mateus:
capítulo 5º, versículo 48)
Como diretriz de segurança; qual
dínamo propulsor do progresso, semelhante a resistência contra os
desequilíbrios, o dever se encontra insculpido como fator preponderante em todo
ser que pensa.
Desnaturá-lo ao suborno da ilusão,
conspurcá-lo face a injunções constritoras, desconsiderá-lo ao império da
anarquia é descer psiquicamente aos sub-niveis da humanização...
Desertam homens porque lhes faltam os
implementos da coragem, estimulados, dizem, pela preponderância da perturbação
que grassa generalizada.
Angustiam-se outros, descoroçoados
ante a vitória do desvalor e da astúcia contemplando os insucessos contínuos da
honra e da honestidade.
Esmorecem os menos temperados na
forja da fé porque fatores negativos da distrofia social se sobrepõem aos
lídimos esforços da abnegação...
Equívocos, porém, não constituem
regra; sempre são exceções às normas da mesma forma que as sombras não podem
construir realidades, graças à própria essência de que se vitalizam.
O dever, inerente a todos os homens,
é manifestação da Divina Lei, consubstanciando os objetivos da vida inteligente
na Terra.
“O homem que cumpre o seu dever ama a
Deus mais do que as criaturas e ama as criaturas mais do que a si mesmo.” (*)
Mesmo que na aparência estejas no
lado errado, desincumbindo-te dos deveres que te dizem respeito, não te
aflijas. Consciência é presença de que ninguém conseguirá despojar-se.
Não importa que os outros desconheçam
os erros que hajas cometido ou as ações nobres praticadas... O essencial é que
o saibas.
O engano passa, mas o dever retamente
exercido fica.
A bruma se dilui, enquanto permanecem
a claridade e o sol como estados naturais da vida.
Descontrai-te, portanto, e atende aos
teus deveres morais, atuante na comunidade em que vives com a alegria do
semeador que antevê na semente submissa a glória do campo coroado de novos e
abundantes grãos.
(*) “O
Evangelho Segundo o Espiritismo”. 52ª Edição FEB — Capítulo 17º
— Item 7.
- Nota da Autora espiritual.
Convites da Vida
Divaldo P. Franco por Joanna de Ângelis
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