“Não
resistais ao mal que vos queiram fazer.”
(Mateus:
capítulo 5º, versículo 39)
O espinho do ciúme vence-a; o
estilete da ira dilacera-a; o ácido da inveja corroe-a, os vapores do ódio
enlouquecem-na; a agressão da calúnia despedaça- a; o tóxico da maledicência
perturba-a; a rama da suspeita inquieta-a; o petardo da censura fere-a; as
carregadas tintas do pessimismo tisnam-na se o cristão decidido não se resolve
mantê-la a qualquer preço.
Não importa que exsudes, agoniado, em
quase colapso periférico, ou estejas com a pulsação alterada, ou, ainda, sofras
o travo do amargor nos lábios. Imprescindível não precipitares atitudes, nem
conclusões aligeiradas, nem desesperações injustificáveis.
Não nos reportamos à posição inerme,
à aparência, pois o pântano que parece tranqüilo é abismo, reduto de miasmas e
morte traiçoeira.
Aludimos a um espírito confiante,
fixado nas diretrizes do Cristo, sem receios íntimos, sem ambições externas.
Equilibrado pela reflexão, possuidor de probidade pela ponderação.
Calma significa segurança de fé,
traduzindo certeza sobre a Justiça Divina.
Ante o dominador tíbio que lavava as
mãos, em referência à Sua vida, Jesus se fez o símbolo da calma integral e da
absoluta certeza da vitória da verdade.
Cultiva, portanto, os sentimentos e
mantém os propósitos edificantes.
Perceberás, surpreso, que as atitudes
dos maus não te atingirão, facultando-te através da calma não resistir ao mal
que te queiram fazer, conforme lecionou o Senhor, porquanto a integridade da fé
em exteriorização de calma dar-te-á forças para vencer as próprias limitações e
prosseguir resolutamente, em qualquer circunstância.
Convites da Vida
Divaldo P. Franco por Joanna de
Ângelis
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