“E qual o pai dentre vós
que, se o filho
lhe pedir pão, lhe dará
uma pedra?”
– Jesus. (Lucas, 11:11)
Nos círculos da fé, encontramos diversos corações extenuados e
desiludidos. Referem-se à oração, à maneira de doentes desenganados quanto à
eficácia do remédio, alegando que não recebem respostas do Alto.
Entretanto, a meditação mais profunda lhes conferiria mais
elevada noção dos Divinos Desígnios, entendendo, enfim, que o Senhor jamais
oferece pedras ao filho que pede pão.
Nem sempre é possível compreender, de pronto, a resposta celeste
em nosso caminho de luta, no entanto, nunca é demais refletir para perceber com
sabedoria.
Em muitas ocasiões, a contrariedade amarga é aviso benéfico e a
doença é recurso de salvação.
Não poucas vezes, as flores da compaixão do Cristo visitam a
criatura em forma de espinhos e, em muitas circunstâncias da experiência
terrestre, as bênçãos da medicina celestial se transformam temporariamente em
feridas santificantes.
Em muitas fases da luta, o Senhor decreta a cassação de tempo ao
círculo do servidor, para que ele não encha os dias com a repetição de graves
delitos e, não raro, dá-lhe fealdade ao corpo físico para que sua alma se
ilumine e progrida.
Se a paternidade terrena, imperfeita e deficiente, vela em favor
dos filhos, que dizer da Paternidade de Deus, que sustenta o Universo ao preço
de inesgotável amor?
O Todo-Compassivo nunca atira pedras às mãos súplices que lhe
rogam auxílio.
Se te demoras, pois, no seio das inibições provisórias,
permanece convicto de que todos os impedimentos e dores te foram concedidos por
respostas do Alto aos teus pedidos de socorro, amparo e lição, com vistas à
vida eterna.
Vinha de Luz. Francisco C Xavier por Emmanuel
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