“Ele salvará seu povo dos
pecados
deles.” – (Mateus, 1:21)
Em verdade, há dois mil anos, o povo acreditava que Jesus seria
um comandante revolucionário, como tantos outros, a desvelar-se por reivindicações
políticas, à custa da morte, do suor e das lágrimas de muita gente.
Ainda hoje, vemos grupos compactos de homens indisciplinados
que, administrando ou obedecendo, se reportam ao Cristo, interpretando-o qual
se fora patrono de rebeliões individuais, sedento de guerra civil.
Entretanto, do Evangelho não transparece qualquer programa nesse
sentido.
Que Jesus é o Divino Governador do Planeta não podemos duvidar.
O que fará Ele do mundo redimido ainda não sabemos, porque ao soldado humílimo
são defesos os planos do General.
A Boa Nova, todavia, é muito clara, quanto à primeira plataforma
do Mestre dos mestres. Ele não apresentava títulos de reformador dos hábitos
políticos, viciados pelas más inclinações de governadores e governados de todos
os tempos.
Anunciou-nos a celeste revelação que Ele viria salvar-nos de
nossos próprios pecados, libertar-nos da cadeia de nossos próprios erros,
afastando-nos do egoísmo e do orgulho que ainda legislam para o nosso mundo
consciencial.
Achamo-nos, até hoje, em simples fase de começo de apostolado
evangélico - Cristo libertando o homem das chagas de si mesmo, para que o homem
limpo consiga purificar o mundo.
O reino individual que puder aceitar o serviço liberatório do
Salvador encontrará a vida nova.
Livro: Vinha de Luz.
Francisco C. Xavier por Emmanuel
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