“Mas quem não possui o
espírito do Cristo,
esse tal não é dele.” – Paulo.
(Romanos, 8:9)
O governante recorrerá ao Testamento Divino para conciliar os
interesses do povo.
O legislador lançará pensamentos do Evangelho nas leis que
estabelece.
O juiz valer-se-á das sugestões do Mestre para iluminar com elas
as sentenças que redige.
O administrador combinará versículos sagrados para alicerçar
pareceres em processos de serviço.
O escritor senhoreará sublimes imagens da Revelação para acordar
o entusiasmo e a esperança em milhares de leitores.
O poeta usará passagens do Senhor para colorir os versos de sua
inspiração.
O pintor reportar-se-á aos quadros apostólicos e realizará primores
imperecíveis ajustando a tela, a tinta e o pincel.
O escultor fixará no mármore a lembrança das lições eternas do
Divino Mensageiro.
O revolucionário repetirá expressões do Orientador Celeste para
justificar reivindicações de todos os feitios.
O próprio mendigo se pronunciará em nome do Salvador, rogando
esmolas.
Ninguém se iluda, porém, com as aparências exteriores.
Se o governante, o legislador, o juiz, o administrador, o
escritor, o poeta, o pintor, o escultor, o revolucionário e o mendigo não revelam
na individualidade traços marcantes e vivos do Mestre, demonstrando possuir-lhe
o espírito, em verdade, ainda não são dEle.
Parecem, mas não são.
Livro: Vinha de Luz.
Francisco C. Xavier por Emmanuel
Nenhum comentário:
Postar um comentário