“Digo-vos
que não sabeis o que
acontecerá
amanhã.” (Tiago, 4:14)
Diz o preguiçoso: “amanhã farei”.
Exclama o fraco: “amanhã, terei forças”.
Assevera o delinqüente: “amanhã, regenero-me”.
É imperioso reconhecer, porém, que a criatura, adiando o esforço
pessoal, não alcançou, ainda, em verdade, a noção real do tempo.
Quem não aproveita a bênção do dia, vive distante da glória do
século.
Alma sem coragem de avançar cem passos, não caminhará vinte mil.
O lavrador que perde a hora de semear, não consegue prever as
conseqüências da procrastinação do serviço a que se devota, porque, entre uma
hora e outra, podem surgir impedimentos e lutas de indefinível duração.
Muita gente aguarda a morte para entrar numa boa vida, contudo,
a lei é clara quanto à destinação de cada um de nós.
Alcançaremos sempre os resultados a que nos propomos.
Se todas as aves possuem asas, nem todas se ajustam à mesma
tarefa, nem planam no mesmo nível.
A andorinha voa na direção do clima primaveril, mas o corvo, de
modo geral, se consagra, em qualquer tempo, aos detritos do chão.
Aquilo que o homem procura agora, surpreenderá amanhã, à frente
dos olhos e em torno do coração.
Cuida, pois, de fazer, sem delonga, quanto deve ser feito a
benefício de tua própria felicidade, porque o Amanhã será muito agradável e
benéfico somente para aquele que trabalha no bem, que cresce no ideal superior
e que aperfeiçoa, valorosamente, nas abençoadas horas de Hoje.
Livro: Vinha de Luz.
Francisco C. Xavier por Emmanuel
Nenhum comentário:
Postar um comentário