“Vós, pois, como eleitos de Deus, santos
e amados, revesti-vos de entranhas de
misericórdia, de benignidade, humildade,
mansidão, longanimidade.”
– Paulo. (Colossenses, 3:12.)
Indubitavelmente, não basta apreciar os
sentimentos sublimes que o Cristianismo inspira.
É indispensável revestirmo-nos deles.
O apóstolo não se refere a raciocínios.
Fala de profundidades.
O problema não é de pura cerebração.
É de intimidade do ser.
Alguém que possua roteiro certo do
caminho a seguir, entre multidões que o desconhecem, é naturalmente eleito para
administrar a orientação.
Detendo tão copiosa bagagem de
conhecimentos, acerca da eternidade, o cristão legítimo é pessoa indicada a
proteger os interesses espirituais de seus irmãos na jornada evolutiva; no
entanto, é preciso encarecer o testemunho, que não se limita à fraseologia
brilhante.
Imprescindível é que estejamos
revestidos de “entranhas de misericórdia” para enfrentarmos, com êxito, os perigos
crescentes do caminho.
O mal, para ceder terreno, compreende
apenas a linguagem do verdadeiro bem; o orgulho, a fim de renunciar aos seus
propósitos infelizes, não entende senão a humildade. Sem espírito fraternal, é
impossível quebrar o escuro estilete do egoísmo. É necessário dilatar sempre as
reservas de sentimento superior, de modo a avançarmos, vitoriosamente, na senda
da ascensão.
Os espiritistas sinceros encontrarão
luminoso estímulo nas palavras de Paulo. Alguns companheiros por certo observarão
em nossa lembrança mero problema de fé religiosa, segundo o seu modo de
entender; todavia, entre fazer psiquismo por alguns dias e solucionar questões
para a vida eterna, há sempre considerável diferença.
Vinha de Luz. Francisco
C. Xavier por Emmanuel
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