"Consideremo-nos uns
aos outros para
nos estimularmos à
caridade e às
boas obras." Paulo –
HEBREUS, 10:24.
Desertaram
companheiros dos quais contávamos receber apoio e incentivo para a realização
do serviço que nos compete.
Determinados
amigos tomaram destaque nos interesses do mundo e empreendem grandes negócios
materiais.
Outros
granjearam influência política e como que se afastam da senda que palmilhamos.
Outros
ainda adquiriram prolongados compromissos de natureza familiar e jazem
aparentemente agrilhoados às paredes domésticas.
Surgem
os que receberam encargos públicos e distanciaram-se transitoriamente de nós.
Vemos
os que conquistaram títulos profissionais, depois de aturados estudos,
figurando-se nos arremessados a vínculos outros, compelidos a centralizar
atenções e energias, em assuntos que nos escapam.
Assinalamos
os que sofreram pequeninos desenganos, bandeando-se para novas esferas de
atividade.
Aparecem
os que se dizem necessitados de mais dinheiro e despedem-se no rumo de
aquisições que não mais se coadunam com o nosso modo de pensar e de ser.
Abraçamos,
sensibilizados, os que se afirmam tangidos por imposições particulares,
largando-nos o convívio por se transferirem de residência.
Em
muitas ocasiões, somos naturalmente induzidos a lastimar essa ou aquela
modificação, premidos pela nossa fraqueza humana, entretanto, para todos os
casos de semelhante expressão, a palavra do apóstolo Paulo é uma advertência ao
otimismo e à serenidade.
Seja
qual for a posição a que nossos companheiros sejam chamados, consideremo-nos
uns aos outros por irmãos necessitados de apoio recíproco e saibamos
estimulá-los à caridade e às boas obras, sustentando-lhes o ânimo no trabalho e
auxiliando, quanto nos seja possível, a cada um deles na execução do melhor.
Francisco Cândido Xavier
por Emmanuel. In: Palavras de Vida Eterna
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