“Mas prove cada um a sua própria obra e terá
glória só em si mesmo e não noutro.”
– Paulo. (GALATAS, 6:4.)
Ainda mesmo que te sintas em lugar
impróprio às tuas aptidões e mesmo que as tuas atividades pareçam sem qualquer
importância, lembra-te de que a Lei do Senhor te coloca presentemente na
condição em que podes produzir melhor e aprender com mais segurança.
Tens, assim, a tua obra particular e
intransferível na execução do plano universal de Deus.
Não aspires, desse modo, a assumir,
de imediato, as responsabilidades daqueles que se encontram expostos à
multidão, a pretexto de desempenhares mandato especial, ante a Providência
Divina.
A tarefa de que te incumbes, nos
últimos degraus ou no plano mais obscuro do lar, é de suma importância nos
desígnios do Senhor. A folha de papel que te sai das mãos pode ser aquela em
que se grafarão palavras destinadas ao consolo de toda a comunidade, e o menino
que te obriga a pesadas noites de insônia pode trazer consigo o trabalho de
auxílio providenciai a um povo inteiro. A fonte que proteges, em muitas
ocasiões, será o alimento para milhares de criaturas, e a árvore que plantas
dar-te-á, talvez amanhã, o remédio de que precises.
Tua obra de hoje é o serviço que o
Senhor te deu hoje a realizar. Faze-o do melhor modo, recordando que, apesar da
grandeza divina do nosso Divino Mestre, foi ele, um dia, na Terra, humilde
criança, constituindo obra de abnegação e de amor para os braços de pobre mãe,
recolhida temporariamente à estrebaria, sem conforto e sem lar.
(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel.
In: Palavras de Vida Eterna)
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