“Porque Deus não nos deu o Espírito de temor,
mas de fortaleza, de Amor e de Moderação”.
PAULO (II TIMÓTEO, 1:7.)
Realmente,
não foi o Pai Excelso quem nos instilou o Espírito do medo. Ao revés disso,
conferiu-nos largamente a fortaleza da coragem, o amor e a moderação.
Todos
somos, assim, dotados de recursos para desenvolver, ao infinito, os dons
divinos de fortaleza que é valor moral, do Amor que é serviço incessante no bem
e da moderação que define equilíbrio.
Entretanto,
à maneira do operário que foge à máquina, acreditando receber impunemente o
salário da oficina, sem o suor do trabalho, desertamos da responsabilidade,
supondo obter sem paga os benefícios da vida, sem o esforço do próprio
burilamento. O operário, nessas circunstâncias, ganha vantagens materiais;
contudo, na intimidade, permanece no nível da incompetência; e nós outros, em
semelhante atitude, podemos desfrutar considerações do plano terrestre, mas por
dentro, estamos na sombra da ignorância.
É
por isso que geramos, em nosso prejuízo, o clima de medo, em que os monstros do
egoísmo, da discórdia, do desespero e da crueldade se desenvolvem, tanto quanto
a cultura de várias enfermidades prolifera na podridão.
Não
te percas, desse modo, nas ideias inquietante ou destruidoras do medo, capazes
de operar a ruína dos melhores impulsos, porque se utilizas a fortaleza da
coragem, o amor e a moderação - talentos de que o Senhor te investiu em favor
do próprio aperfeiçoamento - seguirás para diante, na Terra e além da Terra,
com a luz do coração e a paz da consciência.
(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel.
In: Palavras de Vida Eterna)
Nenhum comentário:
Postar um comentário