“Mas a sabedoria que vem do alto é primeiramente
pura, depois pacífica, moderada, tratável,
cheia de misericórdia e de bons frutos...” (Tiago, 3:17.)
Encontrarás
a frase brilhante, repontando de toda a parte.
Empregam-na
cientistas eméritos, articulando as interpretações que lhes vêm à cabeça,
tomam-na filósofos variados para a exaltação dos princípios que esposam,
usam-na os sofistas de todas as procedências para expressarem as ideias que
lhes são próprias, apossam-se dela artistas diversos, colorindo as criações que
lhes fluem da alma; entretanto, é preciso recebê-la na pauta do discernimento
justo.
Há frases
seguras e primorosas, ocultando imagens repelentes, assim como tecidos de ouro
e pérolas, escondendo o monturo.
Examina o
campo que te fornece alimento verbal.
Seja na
escrita de mãos hábeis ou na fala de pessoas distintas, assinala o que
recolhes.
A
inspiração do Alto nasce na fonte dos sentimentos puros. Busca a edificação da
paz, através do equilíbrio e da afabilidade para com todos, manifesta-se no
veículo da compreensão fraternal, exprimindo misericórdia, e produz bons frutos
onde esteja.
Não te
enganes com discursos preciosos, muita vez desprovidos de qualquer sinal
construtivo.
É possível
não consigas identificar, de pronto, as intenções de quem fala; entretanto,
podes observar os resultados positivos da ação de cada conversador. E pelos
frutos que pendem na árvore da vida de cada um, sabes perfeitamente a escolha
que te convém.
(Francisco Cândido Xavier por Emmanuel.
In: Palavras de Vida Eterna)
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