“Aprendi
a contentar-me com o que tenho.”
–
Paulo (FILIPENSES, 4:11.)
Afirmas-te no veemente propósito de servir;
entretanto, para isso, apresenta cláusulas diversas.
Dispões de recursos próprios, conquanto humildes,
para as tarefas do socorro material; contudo, esperas pelo dinheiro dos outros.
Tens contigo vastas possibilidades para alfabetizar
os necessitados de instrução, mas esperas um título oficial que talvez nunca
chegue.
Mostras pés e braços livres que te garantem o auxílio
aos irmãos em prova; entretanto, esperas acompanhantes que provavelmente jamais
se decidam ao concurso fraterno.
Relacionas talentos múltiplos, a fim de cumprires
abençoada missão de amor puro entre os homens; todavia, esperas em família pelo
companheiro ideal.
Se acordaste para a cooperação com Jesus, recorda a
afirmativa de Paulo: “Aprendi a contentar-me com o que tenho”.
Quando o apóstolo escreveu essa confissão, estava
preso em Roma.
Em torno dele, o ambiente doloroso do cárcere.
Guardiães desalmados, companheiros infelizes, pragas e palavrões. Nem sempre
pão à mesa, nem sempre água pura, nem sempre consolação, nem sempre voz
amiga...
No entanto, ao invés de desanimar, o pioneiro do
Evangelho cede vida e força, serenidade e bom ânimo de si próprio.
Se aspiras a servir aos outros, servindo a ti
mesmo, no reino do Espírito, não percas tempo na expectativa inútil, pois todo
aquele que sente, e age com o Cristo, vive satisfeito e procura melhorar-se,
melhorando a vida com aquilo que tem.
(Francisco
Cândido Xavier por Emmanuel.
In:
Palavras de Vida Eterna)
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