quinta-feira, 16 de outubro de 2014

PODANDO IRRITAÇÕES



Se ainda trazes, porventura, o hábito de encolerizar-te, se já consegues reconhecer-lhe os prejuízos, podes claramente erradicá-lo, atendendo à própria renovação.
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Inicia as atividades diárias, pensando em Deus e agradecendo as tuas possibilidades de fazer o bem.
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Medita, raciocinadamente, ante o clima de conhecimento superior que já possuis, na certeza de que te encontras na ocasião de expressar o melhor de ti mesmo.
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Pensa nos companheiros até agora capazes de induzir-te ao azedume, por irmãos nossos com qualidades, por enquanto, imperfeitas tanto quanto as nossas.
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Se algum traço de amargura se te fixa no coração relativamente ao comportamento infeliz de alguém, através de ações que consideres lesivas aos teus sentimentos, desculpa a esse alguém, procurando esquecer-lhe a falta naturalmente impensada.
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Pondera que se os outros erram, também nós erramos, bastas vezes, na condição de espíritos, ainda ligados às múltiplas faixas da evolução terrestre.
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Não te aceites por infalível, a fim de entenderes com indulgência aqueles que, acaso, te faltem à confiança.
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Reflete na intimidade do coração que ninguém consegue algo realizar sem o concurso de alguém, para que aproveites os valores maduros dos colaboradores que a Divina Providência te confiou, sem estragar-lhes os valores ainda verdes.
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Abstém-te de lastimar fracassos e dificuldades que já passaram e entrega-te à reconstrução da própria paz, em bases de serviço e discernimento.
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Não nos esqueçamos de que, nas mais complicadas circunstâncias, a vida nos requisita a prática do bem e que, por isso mesmo, qualquer ocasião, para cada um de nós, é tempo de compreender e abençoar, auxiliar e servir.

(De “Calma”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)


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