
“Quanto, porém, à caridade
fraternal, nãonecessitais de que vos escreva,
visto quevós mesmos estais instruídos
por Deus quevos ameis uns aos outros.” Paulo (I Tessalonicenses,
4:9)
Forte
contrasenso que desorganiza a contribuição humana, no divino edifício do
Cristianismo, é o impulso sectário que atormenta enormes fileiras de seus
seguidores.
Mais
reflexão, mais ouvidos ao ensinamento de Jesus e essas batalhas injustificáveis
estariam para sempre apagadas.
Ainda
hoje, com as manifestações do plano espiritual na renovação do mundo, a cada
momento surgem grupos e personalidades, solicitando fórmulas do Além para que
se integrem no campo da fraternidade pura.
Que
esperam, entretanto, os companheiros esclarecidos para serem efetivamente
irmãos uns dos outros?
Muita
gente se esquece de que a solidariedade legítima escasseia nos ambientes onde é
reduzido o espírito de serviço e onde sobra a preocupação de criticar.
Instituições notáveis são conduzidas à perturbação e ao extermínio, em vista da
ausência do auxílio mútuo, no terreno da compreensão, do trabalho e da boa
vontade.
Falta de
assistência? Não.
Toda obra
honesta e generosa repercute nos planos mais altos, conquistando cooperadores
abnegados.
Quando se
verifique a invasão da desarmonia nos institutos do bem, que os agentes humanos
acusem a si mesmos pela defecção nos compromissos assumidos ou pela indiferença
ao ato de servir. E que ninguém peça ao Céu determinadas receitas de
fraternidade, porque a fórmula sagrada e imutável permanece conosco no
“amai-vos uns aos outros”.
Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Pão Nosso
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