Permanecem
as manifestações da vida espiritual em todos os fundamentos da Revelação
Divina, nos mais variados círculos da fé.
Espiritismo
em si, portanto, deixa de ser novidade, dos tempos que correm, para figurar na
raiz de todas as escolas religiosas.
Moisés
estabelece contacto com o plano espiritual no Sinai.
Jesus é
visto pelos discípulos, no Tabor, ladeado por mortos ilustres.
O colégio
apostólico relaciona-se com o Espírito do Mestre, após a morte d’Ele, e
consolida no mundo o Cristianismo redentor.
Os
mártires dos circos abandonam a carne flagelada, contemplando visões sublimes.
Maomé
inicia a tarefa religiosa, ouvindo um mensageiro invisível.
Francisco
de Assis percebe emissários do Céu que o exortam à renovação da Igreja.
Lutero
registra a presença de seres de outro mundo.
Teresa
d’Ávila recebe a visita de amigos desencarnados e chega a inspecionar regiões
purgatoriais, através do fenômeno mediúnico do desdobramento.
Sinais do
reino dos Espíritos seguirão os que crerem, afirma o Cristo. Em todas as
instituições da fé, há os que gozam, que aproveitam, que calculam, que
criticam, que fiscalizam... Esses são, ainda, candidatos à iluminação
definitiva e renovadora. Os que crêem, contudo, e aceitam as determinações de
serviço que fluem do Alto, serão seguidos pelas notas reveladoras da
imortalidade, onde estiverem. Em nome do Senhor, emitindo vibrações santificantes,
expulsarão a treva e a maldade, e serão facilmente conhecidos, entre os homens
espantados, porque falarão sempre na linguagem nova do sacrifício e da paz, da
renúncia e do amor.
Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Pão Nosso
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