segunda-feira, 31 de outubro de 2022

QUE FAREI?

 

“Que farei?”

– Paulo. (Atos, 22:10)

 

Milhares de companheiros aproximam-se do Evangelho para o culto inveterado ao comodismo. Como dominarei? – interrogam alguns. Como descansarei? – indagam outros.

E os rogos se multiplicam, estranhos, reprováveis, incompreensíveis...

Há quem peça reconforto barato na carne, quem reclame afeições indébitas, quem suspire por negócios inconfessáveis e quem exija recursos para dificultar o serviço da paz e do bem.

A pergunta do apóstolo Paulo, no justo momento em que se vê agraciado pela Presença Divina, é padrão para todos os aprendizes e seguidores da Boa Nova.

O grande trabalhador da Revelação não pede transferência da Terra para o Céu e nem descamba para sugestões de favoritismo ao seu círculo pessoal. Não roga isenção de responsabilidade, nem foge ao dever da luta.

– Que farei? – disse a Jesus, compreendendo o impositivo do esforço que lhe cabia.

E o Mestre determina que o companheiro se levante para a sementeira de luz e de amor, através do próprio sacrifício.

Se foste chamado à fé, não recorras ao Divino Orientador suplicando privilégios e benefícios que justifiquem tua permanência na estagnação espiritual.

Procuremos com o Senhor o serviço que a sua Infinita Bondade nos reserva e caminharemos, vitoriosos, para a sublime renovação.

 

 

 

Fonte Viva. Francisco C. Xavier por Emmanuel

domingo, 30 de outubro de 2022

NOS DONS DO CRISTO

 


“Mas a graça foi dada a cada um

de nós, segundo a medida do dom

do Cristo.” – Paulo. (Efésios, 4:7)

 

A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.

O campo de luta permanece situado em nossa vida íntima.

Animalidade versus espiritualidade.

Milênios de sombras cristalizadas contra a luz nascente.

E o homem, pouco a pouco, entre as alternativas de vida e morte, renascimento no corpo e retorno à atividade espiritual, vai plasmando em si mesmo as qualidades sublimes, indispensáveis à ascensão, e que, no fundo, constituem as virtudes do Cristo, progressivas em cada um de nós.

Daí a razão de a graça divina ocupar a existência humana ou crescer dentro dela, à medida que os dons de Jesus, incipientes, reduzidos, regulares ou enormes, nela se possam expressar.

Onde estiveres, seja o que fores, procura aclimatar as qualidades cristãs em ti mesmo, com a vigilante atenção dispensada à cultura das plantas preciosas, ao pé do lar.

Quanto à Terra, todos somos suscetíveis de produzir para o bem ou para o mal.

Ofereçamos ao Divino Cultivador o vaso do coração, recordando que se o “solo consciente” do nosso espírito aceitar as sementes do Celeste Pomicultor, cada migalha de nossa boa-vontade será convertida em canal milagroso para a exteriorização do bem, com a multiplicação permanente das graças do Senhor, ao redor de nós.

Observa a tua “boa parte” e lembra que podes dilatá-la ao Infinito.

Não intentes destruir milênios de treva de um momento para outro.

Vale-te do esforço de auto-aperfeiçoamento cada dia.

Persiste em aprender com o Mestre do Amor e da Renúncia.

Não nos esqueçamos de que a Graça Divina ocupará o nosso espaço individual, na medida de nosso crescimento real nos dons do Cristo.

 

 

XAVIER, Francisco Cândido
pelo Espírito Emmanuel
Fonte Viva

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

FALSOS DISCURSOS

 


“E sede cumpridores da palavra, e não somente
ouvintes, enganando-vos com falsos
discursos.” (Tiago, 1:22)
 

Nunca é demasiado comentar a importância e o caráter sagrado da palavra.

O próprio Evangelho assevera que no princípio era o Verbo, e quem examine atentamente a posição atual do mundo reconhecerá que todas as situações difíceis se originam do poder verbalista mal aplicado.

Falsos discursos enganaram indivíduos, famílias e nações.

Acreditaram alguns em promessas vãs, outros em teorias falaciosas, outros, ainda, em perspectivas de liberdade sem obrigações. E raças, agrupamentos e criaturas, identificando a ilusão, atritam-se, mutuamente, procurando a  paternidade das culpas.

Muito sangue e muita lágrima tem custado a criação do verbo humano.

Impossível, por agora, computar esse preço doloroso ou determinar quanto tempo se fará necessário ao resgate preciso.

No turbilhão de lutas, todavia, o amigo do Cristo pode valer-se do tesouro evangélico, em proveito de sua esfera individual.

Cumprir a palavra do Mestre em nós é o programa divino.

Sem a execução desse plano de salvação, os demais serviços sob nossa responsabilidade constituirão sublimada teologia, raciocínios brilhantes, magnífica literatura, muita admiração e respeito do campo inferior do mundo, mas nunca a realização necessária.

Eis o motivo pelo qual é sempre perigoso estacionar, no caminho, a ouvir quem foge à realidade de nossos deveres.

  

 

Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Pão Nosso

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

ENTRA E COOPERA

 

“E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que
queres que eu faça? Respondeu-lhe o Senhor:
— Levanta-te e entra na cidade e lá te será
dito o que te convém fazer.” (ATOS, 9: 6)
 

Esta particularidade dos Atos dos Apóstolos reveste-se de grande beleza para os que desejam compreensão do serviço com o Cristo.

Se o Mestre aparecera ao rabino apaixonado de Jerusalém, no esplendor da luz divina e imortal, se lhe dirigira palavras diretas e inolvidáveis ao coração, por que não terminou o esclarecimento, recomendando-lhe, ao invés disso, entrar em Damasco, a fim de ouvir o que lhe convinha saber? É que a lei da cooperação entre os homens é o grande e generoso princípio, através do qual Jesus segue, de perto, a Humanidade inteira, pelos canais da inspiração.

O Mestre ensina os discípulos e consola-os através deles próprios. Quanto mais o aprendiz lhe alcança a esfera de influenciação, mais habilitado estará para constituir-se em seu instrumento fiel e justo.

Paulo de Tarso contemplou o Cristo ressuscitado, em sua grandeza imperecível, mas foi obrigado a socorrer-se de Ananias para iniciar a tarefa redentora que lhe cabia junto dos homens.

Essa lição deveria ser bem aproveitada pelos companheiros que esperam ansiosamente a morte do corpo, suplicando transferência para os mundos superiores, tão somente por haverem ouvido maravilhosas descrições dos mensageiros divinos.

Meditando o ensinamento, perguntem a si próprios o que fariam nas esferas mais altas, se ainda não se apropriaram dos valores educativos que a Terra lhes pode oferecer.

Mais razoável, pois, se levantem do passado e penetrem a luta edificante de cada dia, na Terra, porquanto, no trabalho sincero da cooperação fraternal, receberão de Jesus o esclarecimento acerca do que lhes convém fazer.

  

Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Caminho, Verdade e Vida

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

SENTES-TE FRÁGIL


          Nada obstante os teus trabalhos e esforços, relativamente à compreensão de ti próprio, sentes, volta e meia, uma grande frustração por perceberes a tua fragilidade perante os mais diversos fenômenos da existência.


        Sabes que, do fundo d’alma, anelas por ser nobre, por servir, por avançar para Deus com alegria. Contudo, ao mesmo tempo, dás-te conta de uma timidez que soterra teus impulsos de falar bem alto sobre as tuas crenças, desejos, realizações.


        Revives, pelas evocações históricas, a saga dos enobrecidos homens e mulheres que construíram as sociedades do mundo, vezes sem conta empunhando bandeiras de estoicismo, dispostos a darem as próprias  vidas por seus ideais. Porém, anotas, contristado, que te falta essa força interior para que, pelo menos, deles de acerques.


        O que se passa? Sentes-te frágil? Imaginas-te um grande incapaz, debatendo-te como mariposas ao redor dos focos luzentes?


        Importa que não mergulhes nas valas de depressões desastrosas. Vale que te aconselhes com as meditações sobre como e quando tudo começou. Ou, por outro, desde quando te deste conta dessa situação contigo.


        Se desejas modificações em tua vida, no sentido do progresso espiritual, busca em Jesus Cristo a orientação e o reforço indispensáveis.


        É necessário que percebas qual o nível dos teus conflitos de fragilidade. Inicia um esforço pelo autoconhecimento. Não te negues à dedicação nos campos do bem, realizando o que já sejas apto, sem querer competir com veteranos experientes, sem te deteres na insipiência dos iniciantes.


        És, no mundo terrestre, uma criatura antiga, e os teus sentimentos de fragilidade se vinculam às omissões propositais ou às carências resultantes do teu pretérito.


        Se relaxaste ou se ignoraste, por vários motivos, isso não será o mais importante hoje. O mais importante é que confies no Senhor, fazendo a tua parte para que logres o fortalecimento íntimo, o enrijecimento da vontade do bem, certo de que os Mensageiros do Cristo, estão e estarão a serviço do teu avanço para a luz.


        Reergue-te dessa frustração. Age para que te fortifiques. Coopera, onde estejas, com a ajuda dos teus pensares, dos teus falares, treinando para as ações que falarão da tua assimilação feliz de tudo que é salutar e corajoso, governando os impulsos, esforçando-te por romper as tuas barreiras geradoras ou insufladoras dos temores...


        Assim, aos poucos, de frágil far-te-ás forte, iluminado pelas claridades de Deus, impulsionando-te ao continuado crescimento, sem medos, sem fragilidades, com firmeza.



(J. Raul Teixeira por Camilo. In: Revelações da Luz)

terça-feira, 25 de outubro de 2022

LUGAR DESERTO

 

“E ele lhes disse: Vinde vós aqui, à
parte, a um lugar deserto, e repousai
um pouco.”(Marcos, 6:31)
 

A exortação de Jesus aos companheiros reveste-se de singular importância para os discípulos do Evangelho em todos os tempos.

Indispensável se torna aprender o caminho do “lugar à parte” em que o Mestre aguarda os aprendizes para o repouso construtivo em seu amor.

No precioso símbolo, temos o santuário íntimo do coração sequioso de luz divina.

De modo algum se referia o Senhor tão somente à soledade dos sítios que favorecem a meditação, onde sempre encontramos sugestões vivas da natureza humana. Reportava-se à câmara silenciosa, situada dentro de nós mesmos.

Além disso, não podemos esquecer que o Espírito sedento de união divina, desde o momento em que se imerge nas correntes do idealismo superior, passa a sentir-se desajustado, em profundo insulamento no mundo, embora servindo-o, diariamente, consoante os indefectíveis desígnios do Alto.

No templo secreto da alma, o Cristo espera por nós, a fim de revigorarnos as forças exaustas.

Os homens iniciaram a procura do “lugar deserto”, recolhendo-se aos mosteiros ou às paisagens agrestes; todavia, o ensinamento do Salvador não se fixa no mundo externo.

Prepara-te para servir ao Reino Divino, na cidade ou no campo, em qualquer estação, e não procures descanso impensadamente, convicto de que, muita vez, a imobilidade do corpo é tortura da alma. Antes de tudo, busca descobrir, em ti mesmo, o “lugar à parte” onde repousarás em companhia do Mestre.

  

Pão Nosso. Francisco C Xavier por Emmanuel

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

CONVITE À HUMILDADE

 

Aprendei de mim que sou manso e humilde

de coração.” (Mateus: capítulo 11º, versículo 28)

 

Os que são incapazes de consegui-la identificam-na como fraqueza.

Os pessimistas que chafurdam no poço do orgulho ferido e não se dispõem à luta, detestam-na, porque se sentem incapazes de possuí-la.

Os derrotistas utilizam-se da subestima para denegri-la.

Os fracos, falsamente investidos de força, falselam-lhe o significado, deturpando-lhe a soberana realidade.

Porque muitos não lograram vivê-la e derraparam em plenos exercícios, desconsideram-na..

Ela, no entanto, fulgura e prossegue.

Sustenta no cansaço, acalenta nas dores, robustece na luta, encoraja no insucesso, levanta na queda... Louva a dor que corrige, abençoa a dificuldade que ensina, agradece a soledade que exercita a reflexão, ampara o trabalho que disciplina e é reconhecida a todos, inclusive aos que passam por maus, por ensinarem, embora inconscientemente, o valor dos bons e a excelência do bem.

Chega e dulcifica a amargura, balsamizando qualquer ferida exposta, mesmo em chaga repelente.

Identifica-se pela meiguice, e, sutil, agrada, oferecendo plenitude, quando tudo conspira contra a paz de que se faz instrumento.

Escudo dos verdadeiros heróis, tem sido a coroa dos mártires, o sinal dos santos e a característica dos sábios.

Com ela o homem adquire grandeza interior, e considerando a majestade da Criação, como membro atuante da vida, que é, eleva-se e, assim, eleva a humanidade inteira.

Conquistá-la, ao fim das pelejas exaustivas, é lograr paz.

No diálogo entre Jesus e Pilatos, esteve presente no silêncio do Amigo

Divino e ausente no enganado fâmub de César...

         Seu nome é humildade.

 

 

 

       Convites da Vida

Divaldo P. Franco

Joanna de Ângelis

domingo, 23 de outubro de 2022

ESPIRITISMO NA FÉ


“E estes sinais seguirão aos que crerem; em
meu nome expulsarão os demônios; falarão
novas línguas.” Jesus (Marcos, 16:17) 

Permanecem as manifestações da vida espiritual em todos os fundamentos da Revelação Divina, nos mais variados círculos da fé.

Espiritismo em si, portanto, deixa de ser novidade, dos tempos que correm, para figurar na raiz de todas as escolas religiosas.

Moisés estabelece contacto com o plano espiritual no Sinai.

Jesus é visto pelos discípulos, no Tabor, ladeado por mortos ilustres.

O colégio apostólico relaciona-se com o Espírito do Mestre, após a morte d’Ele, e consolida no mundo o Cristianismo redentor.

Os mártires dos circos abandonam a carne flagelada, contemplando visões sublimes.

Maomé inicia a tarefa religiosa, ouvindo um mensageiro invisível.

Francisco de Assis percebe emissários do Céu que o exortam à renovação da Igreja.

Lutero registra a presença de seres de outro mundo.

Teresa d’Ávila recebe a visita de amigos desencarnados e chega a inspecionar regiões purgatoriais, através do fenômeno mediúnico do desdobramento.

Sinais do reino dos Espíritos seguirão os que crerem, afirma o Cristo. Em todas as instituições da fé, há os que gozam, que aproveitam, que calculam, que criticam, que fiscalizam... Esses são, ainda, candidatos à iluminação definitiva e renovadora. Os que crêem, contudo, e aceitam as determinações de serviço que fluem do Alto, serão seguidos pelas notas reveladoras da imortalidade, onde estiverem. Em nome do Senhor, emitindo vibrações santificantes, expulsarão a treva e a maldade, e serão facilmente conhecidos, entre os homens espantados, porque falarão sempre na linguagem nova do sacrifício e da paz, da renúncia e do amor.

  

 

Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Pão Nosso

sexta-feira, 21 de outubro de 2022

FALATÓRIOS


“Mas evita os falatórios profanos, porque

produzirão maior impiedade.”

– Paulo. (II Timóteo, 2:16)

 

Poucas expressões da vida social ou doméstica são tão perigosas quanto o falatório desvairado, que oferece vasto lugar aos monstros do crime.

A atividade religiosa e científica há descoberto numerosos fatores de desequilíbrio no mundo, colaborando eficazmente por extinguir-lhes os focos essenciais.

Quanto se há trabalhado, louvavelmente, no combate ao álcool e à sífilis?

Ninguém lhes contesta a influência destruidora. Arruínam coletividades, estragam a saúde, deprimem o caráter.

Não nos esqueçamos, porém, do falatório maligno que sempre forma, em derredor, imensa família de elementos enfermiços ou aviltantes, à feição de vermes letais que proliferam no silêncio e operam nas sombras.

Raros meditam nisto.

Não será, porventura, o verbo desregrado o pai da calúnia, da maledicência, do mexerico, da leviandade, da perturbação?

Deus criou a palavra, o homem engendrou o falatório.

A palavra digna infunde consolação e vida. A murmuração perniciosa propicia a morte.

Quantos inimigos da paz do homem se aproveitam do vozerio insensato, para cumprirem criminosos desejos?

Se o álcool embriaga os viciosos, aniquilando-lhes as energias, que dizer da língua transviada do bem que destrói vigorosas sementeiras de felicidade e sabedoria, amor e paz? Se há educadores preocupados com a intromissão da sífilis, por que a indiferença alusiva aos desvarios da conversação?

Em toda parte, a palavra é índice de nossa posição evolutiva. Indispensável aprimorá-la, iluminá-la e enobrecê-la.

Desprezar as sagradas possibilidades do verbo, quando a mensagem de Jesus já esteja brilhando em torno de nós, constitui ruinoso relaxamento de nossa vida, diante de Deus e da própria consciência.

Cada frase do discípulo do Evangelho deve ter lugar digno e adequado.

Falatório é desperdício. E quando assim não seja, não passa de escura corrente de venenos psíquicos, ameaçando espíritos valorosos e comunidades inteiras.

 

 

Vinha de Luz. Francisco C Xavier por Emmanuel

quinta-feira, 20 de outubro de 2022

O TEMPO

 
“Aquele que faz caso do dia, patrão
Senhor o faz.” Paulo. (ROMANOS, 14: 6)
  

A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.

Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.

Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.

Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.

É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?

Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.

A velha expressão popular “matar o tempo” reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.

Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas. No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.

Os interesses imediatistas do mundo clamam que o “tempo é dinheiro”, para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações... Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem,  aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.

Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.

 

 

Emmanuel/Chico Xavier
Livro: Caminho, Verdade e Vida

ORDEM

“Mas faça-se tudo decentemente e com ordem” Paulo (Corintios, 14:40)   Todos os êxitos da ciência humana se verificam na base da...