“Pois se vós,
sendo maus, sabeis dar
boas dádivas aos
vossos filhos,
quanto mais dará
o Pai Celestial
o Espírito Santo aqueles que lho
pedirem?” Jesus. (Lucas, 11:13)
Um pai terrestre, não obstante
o carinho cego com que muitas vezes envolve o coração, sempre sabe cercar o
filho de dádivas proveitosas.
Por que motivo o Pai Celestial,
cheio de sabedoria e amor, permaneceria surdo e imóvel perante as nossas
súplicas?
O devotamento paternal do
Supremo Senhor nos rodeia em toda parte. Importa, contudo, não viciarmos o
entendimento.
Lembremo-nos de que a
Providência Divina opera invariavelmente para o bem infinito.
Liberta a atmosfera asfixiante
com os recursos da tempestade.
Defende a flor com espinhos.
Protege a plantação útil com
adubos desagradáveis.
Sustenta a verdura dos vales
com a dureza das rochas.
Assim também, nos círculos de
lutas planetárias, acontecimentos que nos parecem desastrosos, à atividade
particular, representam escoras ao nosso equilíbrio e ao nosso êxito, enquanto
que fenômenos interpretados como calamidades na ordem coletiva constituem
enormes benefícios públicos.
Roga, pois, ao Senhor a bênção
da Luz Divina para o teu coração e para a tua inteligência, a fim de que te não
percas no labirinto dos problemas; contudo, não te esqueças de que, na maioria
das ocasiões, o socorro inicial do Céu nos vem ao caminho comum, através de
angústias e desenganos. Aguarda, porém, confiante, a passagem dos dias. O tempo
é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do
Pai que nos restaura a saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou
do amargoso elixir do sofrimento.
Pão
Nosso. Francisco C. Xavier por Emmanuel
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