“Quero,
pois, que os homens orem em
todo
lugar, levantando mãos santas,
sem ira
nem contenda.” Paulo (I Timóteo, 2:8)
Neste trecho da primeira epístola de Paulo a Timóteo, recebemos preciosa
recomendação de serviço.
Alguns aprendizes desejarão lobrigar no texto apenas uma exortação às
atitudes de louvor; no entanto, o convertido de Damasco esclarece que devemos
levantar mãos santas em todo lugar, sem ira nem contenda.
Não se referia Paulo ao ato de mãos postas que a criatura prefere sempre
levar a efeito, em determinados círculos religiosos, onde, pelo artificialismo
respeitável da situação, não se justificam irritações ou disputas visíveis. O
apóstolo menciona a ação honesta e edificante do homem que colabora com a Providência
Divina e reporta-se ao trabalho de cada dia, que se verifica nas mais
recônditas regiões do Globo.
Lendo-lhe o conselho, é razoável recordar que o homem, no esforço
individualista, invariavelmente ergue as mãos, na tarefa diuturna. Se
administra, permanece indicando caminhos; se participa de labores
intelectuais, empunha a pena; se opera no campo, guiará o instrumento
agrícola. Paulo acrescenta, porém, que essas mãos devem ser santificadas,
depreendendo-se daí que muita gente move
os braços na obra terrestre, salientando-se, todavia, a conveniência de
se ajuizar da finalidade e do conteúdo da ação despendida.
Se desejas aplicar o raciocínio a ti próprio, repara, antes de tudo, se
a tua realização vai prosseguindo sem cólera destrutiva e sem demandas inúteis.

Emmanuel/Chico
Xavier
Livro: Pão Nosso
Livro: Pão Nosso
Nenhum comentário:
Postar um comentário