Se você está sendo vítima de acusações que não merece, lembre-se de que apenas
através do trabalho perseverante você conseguirá provar a improcedência do que
dizem a seu respeito.
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Criticado, não se preocupe em alterar a voz, respondendo no mesmo tom àqueles
que, porventura, estejam a agredi-lo verbalmente.
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As palavras pronunciadas pelos lábios da maledicência acabam morrendo sem eco.
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É natural que você se sinta magoado ante os que se recusam a reconhecer-lhe os
esforços no bem, agindo sorrateiramente para desestabilizá-lo nas tarefas em
que se empenha.
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Recorde-se, no entanto, de que os que não puderam acompanhar-lhe os passos na
subida, haverão de tentar paralisá-los, presos ao vale do comodismo do qual não
conseguem se ausentar.
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Infelizmente, entre os homens, como aconteceu ao Cristo, os que são
injustamente acusados é que ainda devem provar a sua própria inocência, e não
os acusadores a procedência de seus falsos testemunhos...
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Resguarde-se, assim, no silêncio da consciência tranquila e, embora sofrendo os
maiores insultos à sua sinceridade de propósitos, apoie-se no cumprimento do
dever para seguir adiante, não concedendo aos seus desafetos a alegria de vê-lo
fracassar nos empreendimentos que lhe dizem respeito.
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Não há melhor argumento que o do exemplo e nem melhor juízo que o tempo.
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Se Jesus se entregasse à tristeza pelas críticas acusações de seus
opositores, com certeza não teríamos na alegria do Evangelho a inolvidável
lição em que Ele nos recomenda: “Amai os vossos inimigos, fazei bem ao que vos
odeia, e orai pelos que vos perseguem e caluniam...”
André Luiz - De “IRMÃOS DO CAMINHO”
de Carlos A. Baccelli – Espírito diversos
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