“E
procurai viver tranqüilamente...”
(1
Tessalonicenses: capítulo 4º, versículo 11)
Mais produz quem o faz com equilíbrio.
Melhor ajuda aquele que coopera com tranqüilidade.
Maior eficiência a que decorre da ação paciente, constante.
A tranqüilidade, por essa razão, em todos os momentos da vida é de
salutar necessidade.
Vivendo sob condicionamentos decorrentes da violência que se espraia por
toda parte, o homem, convidado a decisões e atitudes, raramente age
impulsionado pela tranqüilidade que reflexiona, inspirando diretrizes de
segurança. O impacto resultante da alta carga de informações de variada ordem
que o assalta, através dos veículos de comunicação, leva-o a reagir, no que
incide em precipitadas resoluções de conseqüências poucas vezes felizes.
Acoimado por necessidades imediatas, no imenso campo das competições, à
revelia da vontade, exaspera-se por nonadas, intoxicando-se, em regime de
demorado curso, até a exaustão ou o desequilíbrio total, na rampa da
alucinação.
Diz-se que manter a tranqüilidade ante a injustiça, face às surpresas
desagradáveis que nos assaltam, sob condições inesperadas é de todo
impossível...
Não é verdade, porém. Mister, bem se depreende, facultar condições para
que vicejem as expressões da paciência no coração e na mente, em perene
tranqüilidade.
Para esse desiderato, deve o homem confiar em Deus plenamente,
entregando-Lhe a vida e deixando-se conduzir.
Consciente de que todo mal aparente redunda num bem real e que toda
aflição faculta resgate de dívida passada, nenhuma conjuntura infeliz consegue
alterar o ritmo da tranqüilidade interior. Mesmo quando experimentando
sofrimento, tal estado não conduz à rebeldia, à desesperação, à deserção.
O estudo das “leis de causalidade”, a que se refere a Doutrina Espírita,
a pouco e pouco esclarece o entendimento humano, consolidando convicções em
torno da Divina Justiça, que estabelece as linhas do destino e da vida de modo
a felicitar o espírito na jornada evolutiva; o exercício da vontade bem
dirigida, mediante pequenos esforços, constantes disciplinas, necessárias
continências; a meditação como norma de elevação dos pensamentos e cultivo das
idéias superiores; a oração que faculta o estabelecimento da ponte entre o “eu
propínquo” dos homens e o “Tu longinquo”, porém próximo da Divindade são
métodos excelentes para a aquisição da tranqüilidade.
Em qualquer situação mantém a tranqüilidade e não te desesperes.
Muitas vezes parece que o auxílio divino te chegará tardiamente. Logo
após, fazendo revisão das ocorrências, constatarás que o socorro celeste sempre
chega “dez minutos antes” da hora grave, resolvendo o problema.
Persevera, pois, em tua tranqüilidade sempre.
Convites da Vida
Divaldo
P. Franco por Joanna de Ângelis
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