terça-feira, 10 de outubro de 2017

VOLTA, NÃO TEMAS






Volta ao solo o córrego que se elevou em nuvem como chuva gentil.
Volta ao grão o gérmen da vida que foge da semente envolto na polpa de novo fruto abençoado.
Volta à flor o pólen em carícia de vento, fecundando além para renascer depois.
Volta à terra o adubo vitalizador na planta vitalizada quando se fana.
Volta ao coração o bem onde se semeia a esperança a colorir a paisagem.

Tudo volta!

A Vida vai e volta numa balada de nascer, renascer e progredir, como a expressar que
ir, é voltar à vida, e, chegar, é voltar ao berço para viver.

Volta a sorrir!

O sol oscula o botão da flor e ela sorri.
A chuva beija a terra e, reverdecendo, esta sorri.
O fogo funde os metais e, depurando-os, expressam formas para sorrir..
.
Vai a dor, volta a esperança.
Foge a tristeza, volta a alegria.
Volta e ama, embora dilacerado.

A mão que ajuda sob o comando de uma mente que perdoa e um coração que ama, é
enxada feliz trabalhando a terra ingrata a fim de que ela se abra em beleza e utilidade.

Volta, portanto, a amar e a sorrir!



Divaldo Pereira Franco por Eros. In: No longe do jardim

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