Volta ao solo o córrego
que se elevou em nuvem como chuva gentil.
Volta ao grão o gérmen da
vida que foge da semente envolto na polpa de novo fruto abençoado.
Volta à flor o pólen em carícia
de vento, fecundando além para renascer depois.
Volta à terra o adubo
vitalizador na planta vitalizada quando se fana.
Volta ao coração o bem
onde se semeia a esperança a colorir a paisagem.
Tudo volta!
A Vida vai e volta numa
balada de nascer, renascer e progredir, como a expressar que
ir, é voltar à vida, e,
chegar, é voltar ao berço para viver.
Volta a sorrir!
O sol oscula o botão da
flor e ela sorri.
A chuva beija a terra e,
reverdecendo, esta sorri.
O fogo funde os metais e,
depurando-os, expressam formas para sorrir..
.
Vai a dor, volta a
esperança.
Foge a tristeza, volta a
alegria.
Volta e ama, embora
dilacerado.
A mão que ajuda sob o
comando de uma mente que perdoa e um coração que ama, é
enxada feliz trabalhando
a terra ingrata a fim de que ela se abra em beleza e utilidade.
Volta, portanto, a amar e
a sorrir!
Divaldo Pereira Franco
por Eros. In: No longe do jardim
Nenhum comentário:
Postar um comentário