Espírito:
EMMANUEL.
... E respondendo ao
discípulo que lhe pedira ensinasse a orar, disse o Mestre generoso:
Quando rogares amor, não
abandones o próximo ao frio da indiferença.
Quando suplicares o dom
da fé viva, não relegue teu irmão à descrença ou à tortura mental.
Quando pedires luz, não
condenes teu companheiro à perturbação nas trevas.
Quando solicitares a
bênção da esperança, não espalhes o fel da desilusão.
Quando implorares
socorro, não olvides a assistência que deves aos mais necessitados.
Quando rogares
consolação, não veicules o desespero à margem do caminho.
Quando pedires perdão,
desculpa os que te ofendem.
Quando suplicares
justiça, em favor da própria segurança, não te descuides da harmonia de todos
que precisas assegurar ao preço de tua renunciação e de tua humildade, a
benefício dos que te cercam.
Se reclamares pela
claridade da paz, não estendas a sombra da discórdia; se pedires compreensão,
não critiques; se aguardares concurso do Céu, não menosprezes a colaboração que
o mundo te pede à boa vontade.
Assim como fizeres aos
outros, assim será feito a ti mesmo.
Segundo plantares,
colherás.
Não olvides, assim, que a
Vontade do Senhor é também a Lei Eterna e que tudo te responderá na vida,
conforme os teus próprios apelos.
Vai, pois, e, orando,
perdoa e ajuda sempre!...
Foi então que o aprendiz,
reconhecendo que não basta simplesmente pedir para receber a felicidade, passou
a construí-la através do serviço à felicidade dos outros, compreendendo, por
fim, que somente pelo trabalho incessante no bem poderia orar em perfeita
comunhão com a Bondade de Deus.
Fonte:
LIVRO ANTOLOGIA MEDIÙNICA DO NATAL – Psicografia: Francisco
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