terça-feira, 22 de novembro de 2016

QUANTO MAIS





“Quanto mais tiveres, mas ser-te-á acrescentado”, — disse-nos o Senhor.

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Para que lhe compreendamos o ensinamento vejamos a Natureza.
Quanto mais repouso na enxada, mais amplo se lhe fará o assédio da ferrugem, conduzindo-a do descanso à plena inutilidade.
Quanto mais estanque o poço, mais envenenadas se lhe farão as águas, passando da inércia à letalidade completa.
Quanto mais abandonado o fruto amadurecido, mais profunda se lhe fará a corrupção, descendo à imprestabilidade.
Eis porque, a Lei estenderá as forças que exteriorizamos, à maneira da lavoura em cujas atividades cada semente produz em regime de multiplicação.

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Quanto mais egoísmo — mais aviltamento.
Quanto mais repouso indébito — mais preguiça.
Quanto mais vaidade — mais aflição.
Quanto mais ódio — mais violência.
Quanto mais ciúme — mais desespero.
Quanto mais delinquência — mais remorso.
Quanto mais erro — mais reajuste.
Quanto mais desequilíbrio — mais sofrimento.
Quanto mais trabalho — mais progresso.
Quanto mais boa vontade — mais simpatia.
Quanto mais humildade — mais bênçãos.
Quanto mais bondade — mais triunfo.
Quanto mais serviço — mais auxílio.
Quanto mais perdão — mais respeito.
Quanto mais amor — mais luz.

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Examina o que sentes e pensas, o que dizes e fazes, porque a Lei multiplicará sempre os recursos que ofereces à vida, restituindo-te compulsoriamente o bem ou o mal que pratiques, de vez que inferno ou céu, alegria ou dor, facilidade ou obstáculo em nosso caminho, é sempre a Justiça de Deus a expressar-se conosco e por nós, conferindo-nos isso ou aquilo, de conformidade com as nossas próprias obras.

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O lar é o porto de onde a alma se retira para Além do Mundo e quem não transporta no coração o lastro da experiência cristã, dificilmente escapará de surpresas inquietantes e dolorosas.



De “NÓS”, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel

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